O governo quer convencer Cuba a ampliar de US$ 400 para US$ 1.000 (cerca de R$ 2.400,00) o repasse pago a profissionais do Mais Médicos no Brasil. A medida é considerada pelo Planalto como essencial para tentar reverter críticas que o programa, vitrine de campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff, passou a receber nas últimas duas semanas.
Os ataques ressurgiram depois de a cubana Ramona Rodríguez sair do programa, dizendo-se enganada pelo governo Raúl Castro por receber US$ 400 (cerca de R$ 960). Já médicos brasileiros recebem R$ 10 mil, mesmo valor repassado pelo governo Dilma ao convênio firmado com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).
O aumento do repasse para US$ 1.000 também seria útil para tentar refrear deserções. Na semana passada, houve quatro casos de médicos que “fugiram” do programa.