O dólar fechou praticamente estável em relação ao real pela segunda sessão consecutiva, com investidores mantendo a cautela em relação ao tamanho do corte da taxa básica de juros Selic na quarta-feira, quando termina a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

Enquanto isso, no exterior, a moeda americana subiu em relação à maioria das moedas na terça-feira, ganhando terreno de forma constante ao longo do dia, à medida que os investidores digeriam os últimos comentários dos integrantes do Federal Reserve (Fed) sobre a possível trajetória das taxas de juro.

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De maneira geral, quanto mais o Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) cortar os juros e quanto menos o BC afrouxar a política monetária local, melhor para o real, devido ao efeito nos retornos para investidores em renda fixa.
Dólar opera em baixa com realização de lucros após alta da 5a
Não houve eventos ou indicadores que pudessem causar movimentos significativos no dólar, o que explica as oscilações modestas da taxa de câmbio ao longo do pregão. O desempenho do real ainda está fortemente ligado ao comportamento das taxas dos Treasuries no curto prazo, que refletem as expectativas para o rumo da política monetária americana.
O dólar fechou o dia com alta de 1,01%, cotado a R$ 5,142, na quinta-feira (9), um dia após o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidir reduzir a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, de 10,75% ao ano para 10,50% ao ano.
Hoje (10), o dólar operou em baixa, com investidores realizando lucros após o salto da moeda americana no dia anterior, enquanto os mercados continuam atentos à política monetária do Federal Reserve (Fed) e às divisões dentro da diretoria do Banco Central do Brasil.
Apesar de ter apresentado alta em alguns momentos, o dólar tem fechado em queda nos últimos dias. O mercado de câmbio é volátil e suscetível a interferências de eventos globais. Um dos fatores recentes é a guerra na Ucrânia, que tem impactado devido às sanções impostas à Rússia como represália pela invasão.
Por volta das 11h30, o dólar subia 0,11% e era cotado a R$ 5,14, revertendo a queda na abertura. O câmbio chegou a bater a máxima de R$ 5,15 nesta sexta.
Brasil
O Ibovespa fechou o pregão de terça-feira (7) em alta. Investidores repercutiram os balanços positivos de empresas como Itaú e Embraer, enquanto monitoravam mais pronunciamentos de dirigentes do banco central americano. No entanto, a expectativa maior é pelo tamanho do corte na taxa básica de juros, que será anunciado amanhã pelo Copom.
Na quarta-feira (8), o Ibovespa operou estável, aos 129,2 mil pontos, enquanto investidores evitam se posicionar antes da decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), que irá definir a nova taxa de juros.
Na quinta-feira (9), o Ibovespa, principal índice da B3, operou em queda de 1,31%, aos 127.787 pontos, às 12h48. Poucas ações registraram alta superior a 1% no pregão.
Hoje (10) Às 14h42, a principal referência da B3 recua 0,22%, aos 127.902,25 pontos, variando entre máxima a 129.021,93 pontos e mínima a 127.466,58 pontos.