A Prefeitura de Americana, por meio da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH) e da Comissão Organizadora das Ações do 18 de Maio, promoveu na manhã desta terça-feira (13) uma atividade de formação e integração da rede de proteção, com a participação de cerca de 200 profissionais do atendimento a vítimas de violência sexual.

O evento, realizado na Faculdade de Americana (FAM), integra a campanha Maio Laranja, alusiva ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, lembrado em 18 de maio.

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Durante o encontro, foram abordados temas como revelação espontânea, escuta especializada, fluxo de atendimento à criança ou adolescente vítima de violência sexual, relatório padrão, relatório técnico e Ficha Y09. Também houve a apresentação dos fluxos de atendimento pelos seguintes serviços: Hospital Municipal, Conselho Tutelar, Ministério Público, GAMA (Guarda Municipal de Americana), Polícia Militar, CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), Instituto Médico Legal, CAPSi (Centro de Atenção Psicossocial Infantil) e Judiciário.

Representando a secretária da SASDH, Juliani Hellen Munhoz Fernandes, a diretora da Unidade de Assistência Social e Direitos Humanos, Beatriz Betoli Bezerra, destacou a importância do fortalecimento da rede de proteção.

“Mais um ano promovendo a campanha Maio Laranja, com ações importantes, intensificadas neste período, como a formação da rede de proteção. O trabalho da Comissão Organizadora das Ações do 18 de Maio terá continuidade o ano todo, visando o fortalecimento da rede de atendimento e dos diversos segmentos da sociedade para combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes”, afirmou.

A promotora de Justiça da Infância e Juventude, Dra. Renata Calazans Nasraui, ressaltou o protagonismo do município na prevenção e combate à violência sexual contra crianças e adolescentes.

Cidade pioneira no Maio

“Americana é uma das cidades pioneiras no desenvolvimento de ações em prol dos direitos e do combate à violência infantojuvenil, como a implantação do Protocolo de Atendimento à Criança e ao Adolescente, estabelecido pela Lei da Escuta Especializada. Esta formação é importante para promover as discussões e a troca de experiências, visando fortalecer os trabalhos na cidade. O tema é importante e difícil. A violência sexual tem que sair da invisibilidade e ser pauta de conversa — temas contemplados no programa EducaPRO Proteger, Respeitar, Ouvir #euvejovocê, desenvolvido nas escolas, que é baseado em ações preventivas de forma continuada”, reforçou.

A programação da formação continua nesta quinta-feira (15), das 8h às 12h, também na FAM, com a simulação de atendimento, análise de caso real de violência sexual e preenchimento dos relatórios padrão, técnico e da Ficha Y09.

Participaram da abertura do evento a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Maria Aparecida Pirassolli Brás Conte; a coordenadora de Direitos Humanos da SASDH, Cibele Elena Ascari Umbelino da Silva; o dirigente da Diretoria Regional de Ensino, Haroldo Ramos Teixeira; o coordenador da Comissão Organizadora das Ações do 18 de Maio, psicólogo Valdir Dusson; a vereadora Professora Juliana; além de representantes das áreas de saúde, educação, assistência social, segurança pública, entre outros.

A abertura contou ainda com uma apresentação de sensibilização da arte-educadora e psicopedagoga Cristina Lazaretti, a Tininha, responsável pela Casa do Conto, vinculada à Secretaria de Cultura e Turismo de Americana.

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