A advogada Ju Aysha é a representante da Arábia Saudita no concurso ‘Musa da Copa – O Original’. A gaúcha de Porto Alegre, que é realmente original, já que seus avós são árabes, ainda tem esperança que sua seleção possa se classificar. A esperança tem muito a ver com seu apelido, Aysha, que em árabe significa “estar viva”, “continuar viva”, “viver”, e assim ela acredita na seleção que representa, que ainda está viva!
O jogador de sua seleção, apontada por ela é Abdullah Al-Mayouf, o guarda-redes, a quem ela confia segurar ao máximo os resultados. “Começamos perdendo de 5×0 para os donos da casa, mas espero que a minha Seleção se recupere e consiga ainda se classificar, mesmo que seja em 2° lugar no grupo. E mesmo que seja segurando lá atrás”.
Perguntamos se caso sua seleção fosse campeã, se faria alguma loucura por ela, veja o que respondeu a saudita:
“Como é o país do petróleo, trabalharia como frentista em um posto de gasolina vestida com o uniforme da seleção, por 01 dia”.
EGITO-A musa do Egito, Haruxa Bahiti, tem 28 anos, é dançarina, filha de árabes, natural de Porto Alegre e torce por uma colocação favorável para sua seleção do coração: “O Egito surpreendeu no jogo contra o Uruguai, seguramos bem, mostramos que vamos dar trabalho, azar que bem no final fizeram o gol. No futebol tudo é possível e eu sou pé quente, vamos classificar”.
A Copa do Mundo da Rússia 2018 começou, e ja é a com maior participação de equipes de todos os tempos. Isso mostra um pouco da diversidade do nosso planeta, e também pode trazer incríveis surpresas em resultados improváveis.
O Uruguai tem uma grande tradição no futebol, a Celeste, como é conhecida, é bicampeã mundial. O Egito é heptacampeão da Copa Africana, mas não tem tradição em participar da Copa do Mundo, mas em 2009, venceu a Itália em um jogo por 1 a 0. Tudo pode acontecer e se depender de Haruxa, a esperança maior está nos pés de Mohamed Salah, que atualmente joga pelo Liverpool: “Gosto muito dele, por sua desenvoltura em campo e torço pra que ele faça o primeiro gol desse ano da seleção do Egito.”
Haruxa diz que o Egito a encanta pelos mistérios, cultura e historia, e que seu coração está com a seleção egípcia, assim como sua origem. A musa, que esbanja beleza e habilidade na dança egípcia pelas ruas da capital gaúcha, é uma legitima representante de todo esse legado.