Os vereadores Elvis Ricardo Garcia, o Pelé (PL), e André Faganello (Podemos) são autores de requerimento na Câmara de Nova Odessa, no qual pedem informações do DER (Departamento de Estradas de Rodagem) a respeito da instalação de pórticos de pedágio eletrônico na Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304) nas cidades de Americana, Santa Bárbara d’Oeste e Piracicaba.

No requerimento, Pelé solicita informações detalhadas sobre a localização exata das estruturas de pedágio, que devem ser no formato Sistema Automático Livre (free flow). Além disso, quer saber quais as melhorias previstas para os trechos incluídos na concessão da estrada, além de questionar sobre quando a cobrança do pedágio será iniciada.

A instalação de pedágios na SP-304 ganhou a mídia na última quarta-feira, quando o Governo do Estado de São Paulo divulgou documentos da Secretaria de Parcerias e Investimentos do Estado sobre a concessão de rodovias estaduais da chamada ‘Rota Mogiana’. O requerimento estará na pauta da próxima sessão da Câmara, prevista para a segunda-feira (dia 17), e pode ser acompanhado de forma presencial ou online, através do canal do YouTube.

Histórico ruim

Desde a época de instalação do pedágio no km 118 da Rodovia Anhanguera (SP-330), em setembro de 1998, Nova Odessa começou a sofrer duros impactos. De imediato, houve um grande aumento na circulação de veículos que desviavam da cobrança, passando por dentro das vias do município. Depois houve a problemática da colocação de pedágios municipais para coibir a fuga de veículos da praça criada pela AutoBAn na Anhanguera.

Informações da concessionária AutoBAn na época eram de que 2.500 a 3.000 veículos desviavam do pedágio diariamente através das rotas de fuga. Pelos cálculos da prefeitura, o trânsito de veículos na área central de Nova Odessa saltou de 200 para 600 veículos por hora depois da implantação do pedágio da Anhanguera.

No ano de 1999 o então prefeito José Mário Moraes idealizou a criação de três pedágios dentro do município para combater a situação. E entre 2001 e 2005 funcionaram nas rodovias Arnaldo Júlio Mauerberg (SP 119/330), Rodolfo Kivitz e Astrônomo Jean Nicolini (SP 127/304). E a cobrança deixou de ser feita em dezembro de 2005, por decisão judicial.