Fim do EAD- O Ministério da Educação anunciou, nesta segunda-feira (19), o fim da autorização para novos cursos de graduação 100% a distância em áreas como Medicina, Direito, Enfermagem, Psicologia e Odontologia.
A medida faz parte da Nova Política de Educação a Distância, assinada pelo presidente Lula e pelo ministro da Educação, Camilo Santana, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto.
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Segundo o MEC, essas áreas exigem alta carga de práticas presenciais, estágios supervisionados e laboratórios, o que impossibilita a formação apenas por meio digital.
Outros cursos da área da saúde, como Farmácia, Fisioterapia e Biomedicina, só poderão funcionar nos formatos semipresencial ou presencial, e nunca totalmente online. A exceção são os estudantes que já estão matriculados: eles terão direito de concluir seus cursos como estão.
O governo estabeleceu um prazo de transição de dois anos para que as instituições se adaptem. Também foram definidas novas regras para garantir qualidade: maior exigência de professores qualificados, infraestrutura nos polos EaD, avaliações presenciais e mediação pedagógica ativa.
Por quê essa decisão sobre EAD?
Segundo o MEC, o crescimento acelerado dos cursos EaD nos últimos anos (167% entre 2018 e 2023) dificultou o controle da qualidade. Por isso, a proposta é separar “o joio do trigo” e focar em formação sólida e supervisionada.
A nova política divide os cursos em três formatos:
– Presencial (mínimo de 70% presencial)
– Semipresencial (50% presencial e 50% online)
– EaD com exigência mínima de 20% presencial
A decisão movimentou o debate nas redes sociais e entre instituições de ensino. Muitas defendem a necessidade de fiscalização rígida, mas com punição focada em quem oferece ensino ruim, e não em toda a modalidade.
E você, o que acha dessa medida?
O ensino 100% online tem espaço para todas as áreas? Ou há formações que exigem o olho no olho e a prática real?
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