Botox clandestino: dermatologista alerta sobre riscos e dá dicas para escolher um local seguro

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Nas últimas semanas, a polícia recuperou o lote de toxina botulínica roubado do aeroporto de Guarulhos (SP). O caso reacende uma questão essencial: você sabe a procedência do que está sendo aplicado no seu rosto? Produtos desviados, falsificados ou mal armazenados colocam em risco a sua saúde e o resultado estético também.

A dermatologista e professora do curso de Medicina do Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ), Daniele Taifer, explica que o botox, quando aplicado corretamente, é um procedimento seguro, minimamente invasivo e com excelentes resultados na harmonização facial e na prevenção de linhas de expressão. “O problema surge quando há uso de produtos sem procedência, muitas vezes fruto de desvio, contrabando ou falsificação, além de aplicações feitas por pessoas não habilitadas”, alerta.

Ela reforça que complicações vão muito além de resultados estéticos insatisfatórios. “Dependendo do que é injetado, podem ocorrer desde reações alérgicas até infecções, assimetria facial, queda da pálpebra e, em casos mais graves, risco neurológico. Não é apenas uma questão estética, é questão de saúde pública”, pontua.

5 cuidados fundamentais antes de fazer botox:

1. Checagem profissional: confirme se o profissional é médico, dermatologista ou cirurgião plástico, com registro ativo no Conselho Regional de Medicina (CRM).

2. Peça para ver o frasco da toxina: o produto deve ter o selo da Anvisa, estar lacrado antes da diluição ou, se estiver aberto, constar a data em que a diluição foi realizada – no máximo 72 horas.

3. Avalie as condições da clínica: locais autorizados seguem normas sanitárias rigorosas – como a refrigeração do botox entre 4 e 8 graus.

4. Desconfie de preços muito baixos: toxina botulínica tem custo elevado e valores muito abaixo indicam risco de produto falsificado, roubado ou de má qualidade.

5. Converse sobre o procedimento: profissionais sérios explicam as indicações, contraindicações, cuidados antes e depois, e os limites éticos da intervenção.

“A toxina botulínica é um medicamento e deve ser tratada como tal. O paciente precisa entender que segurança vem antes de qualquer resultado estético”, reforça a professora da UniFAJ.

Sobre UniFAJ e UniMAX

Com 25 anos de atuação e mais de 10 mil alunos formados, o Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ) e o Centro Universitário Max Planck (UniMAX), ambos do Grupo UniEduK, são instituições reconhecidas pelo MEC com nota máxima (5). São mais de 50 cursos nas áreas de Saúde, Humanas, Exatas, Tecnologia e Agronegócio, distribuídos entre 8 campi nas cidades de Jaguariúna e Indaiatuba, no interior de São Paulo. A estrutura inclui hospitais veterinários, centros de especialidades médicas, clínicas médicas e laboratórios modernos. O modelo de ensino é baseado em metodologias ativas de aprendizado e os cursos presenciais contam com pelo menos 50% de aulas práticas desde o início, além d e certificações intermediárias nas modalidades EAD, extensão, pós-graduação e MBA.

 

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