Um processo de um contrato do Corinthians com a empresa Go Sports que tem mais de oito mil páginas menciona um esquema de “testas de ferro” e traz entre os réus o escritório Advocacia José Silva e mais 11 acusados. A reportagem foi publicada pelo UOL esta sexta-feira.

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Diego respondeu a reportagem do UOL por meio de seus advogados e nega veementemente ter realizado qualquer ato de improbidade administrativa. No processo, o político afirma que os imóveis foram arrematados em procedimento licitatório porque ofereceram as melhores ofertas e que não é responsável por todas as mazelas ocorridas em seu mandato.

O contrato tinha Helenilto Aureliano Pontes, também réu, como o nome do sócio ‘por trás da empresa’ no momento do fechamento de um contrato dela com o Corinthians acabou na Justiça. Ivone Vaz Machado, sócia do escritório Advocacia José Silva, assinou em nome da empresa no documento. Em comum, uma ação do Ministério Público acusa o empresário e o escritório de improbidade administrativa.

Uma das desconfianças é pela Go Sports ter, na época do acordo, como sócia majoritária (com 99,9% de participação na sociedade) uma empresa localizada em Delaware, um paraíso fiscal no meio dos Estados Unidos. Entre outras dúvidas, está o fato de a Gotcha e a Go Sports, intermediadora e parceira, funcionarem no mesmo endereço – diferentemente do que foi registrado no contrato -, conforme mostram documentos retirados da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp).