Indústria de bicicletas registra queda de 24,7% em relação ao ano anterior

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Em 2024, o segmento de bicicletas apresentou uma queda de 24,7% em comparação a 2023, com previsão de fechamento de 360.000 unidades (números referentes à produção das empresas sediadas em Manaus). A informação é do diretor do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (SIMEFRE), Pieter Jacobus.

Ele explica que apesar dos diversos perfis de públicos que utilizam a bicicleta, ela ainda é mais utilizada para a mobilidade urbana, lazer e esporte. No entanto, para que o mercado tenha um crescimento estável é importante o crescimento da infraestrutura cicloviária nas capitais brasileiras.

“Essas infraestruturas se fazem necessária para que os usuários possam pedalar com conforto e segurança. Mesmo sendo um crescimento importante, porém, tímido se comparado à infraestrutura viária disponível nas capitais brasileiras.” Apesar da queda na produção, houve manutenção dos empregos, com variação apenas nas vagas temporárias.

O executivo comenta ainda, que de janeiro a outubro de 2024, houve uma queda nas importações de 18,0% em comparação ao mesmo período de 2023, passando de 55.696 unidades para 45.664. Já as exportações tiveram um crescimento de 42,0% se comparadas a 2023, saindo de 16.771 unidades em 2023 para 23.844 unidades em 2024.

No segmento de bicicletas elétricas, que representa cerca de 4,6% do Share, houve um crescimento de 29,3% em comparação com o ano de 2023. “E, com certeza, deverá continuar com esses patamares de crescimento nos próximos anos. Para 2025, acreditamos que a bicicleta elétrica continuará seu bom ritmo de evolução, apresentando alto potencial de crescimento.”

 

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