Um caso ocorrido em Sumaré na noite do último domingo (18) tem chamado a atenção e feito muita gente refletir. Uma mulher foi presa após agredir o próprio filho de 12 anos e tentar provocar um incêndio dentro da residência da família, no bairro Parque General Osório. A ocorrência foi atendida por equipes do 48º BPM/I (Batalhão de Polícia Militar do Interior) e registrada no Plantão Policial da cidade.

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Segundo informações do Boletim de Ocorrência, a situação teve início após um desentendimento familiar. O avô paterno da criança acionou a PM relatando que a nora estaria inconformada com a decisão judicial que transferiu a guarda dos filhos para ele e sua esposa. Ainda de acordo com relato, a mulher teria feito uso de entorpecentes antes de iniciar a discussão que terminou nas agressões.

Mulher é presa por agredir filho de 12 anos e tentar queimar roupa em Sumaré

Lesões no supercílio e no rosto

Os policiais militares então encontraram a mulher em estado de forte alteração emocional e, conforme testemunhas, ela teria agredido fisicamente o menino com socos no rosto e ainda tentou incendiar roupas e almofadas no imóvel. Policiais militares descrevem lesões visíveis no supercílio e na face esquerda da criança.

Diante disso, foi necessário que os PMs fizessem uso de força moderada para conter a agressora, que acabou encaminhada à delegacia, onde permaneceu presa à disposição da Justiça. O caso foi registrado no plantão sumareense como lesão corporal e tentativa de incêndio

Lesão corporal e tentativa de incêndio Mulher

A criança está sob os cuidados dos avós, que detêm a guarda provisória. A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Sumaré acompanha o caso para dar os devidos encaminhamentos, inclusive com apoio do Conselho Tutelar. A população pode denunciar casos de violência doméstica e maus-tratos a crianças e adolescentes pelo Disque 100 ou diretamente à Polícia Militar pelo número 190.

Vulnerabilidade social

No entanto, informações passadas por familiares à imprensa são de que a mulher viveria em condições de extrema vulnerabilidade social. Catadora de materiais recicláveis, ela estaria enfrentando, há anos, episódios recorrentes de violência doméstica e uma luta permanente para sustentar os filhos sozinha. Pessoas próximas à acusada disseram que o episódio teria ocorrido em meio a uma tentativa ‘desesperada’ de se defender de agressões físicas do atual companheiro – pai das crianças – que atualmente está preso.

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