Professoras e professores do Sesi São Paulo, em todo o estado, decidiram cruzar os braços a partir de 31 de março, em meio à Campanha salarial da categoria.
A decisão foi tomada no sábado (22/03) durante assembleia estadual convocada para avaliar a contraproposta dos gestores do Sesi, que foi rejeitada em votação ampla.

A decisão envolve o Sindicato dos Professores de São Paulo (SinproSP) e os demais 25 sindicatos integrantes da Fepesp (Federação dos Professores de São Paulo). A data-base da categoria é 1.º de março.

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Professores do Sesi entram em greve a partir do dia 31

“Há um verdadeiro ataque e desrespeito aos direitos conquistados pelos docentes do ‘Sistema S’ ao longo de décadas. E é claro que os professores do Sesi não aceitarão isso, e a deliberação de greve é apenas uma das ações discutidas como estratégia de resposta e mobilização, ainda que importantíssima como forma de resistência da categoria”, afirma Celso Napolitano, que mediou a assembleia como presidente da Fepesp e do SinproSP.

O que pensam os professores

Durante a assembleia, os docentes avaliaram as negociações das dez rodadas realizadas desde dezembro de 2024. São cerca de 4 mil professoras e professores do Sesi em todo o Estado de São Paulo.

A gestão do Sesi foi comunicada e terá até quarta-feira, 26 de março, para se posicionar sobre as reivindicações. O posicionamento dos patrões sobre o assunto será avaliado em nova assembleia dos docentes, marcada para o dia seguinte, 27 de março, às 19 horas.

Aumento real e condições de trabalho – Contra a reivindicação de reajuste com aumento real de 2,5%, o Sesi sinaliza com somente 0,33% para os docentes. Também houve recusa em relação às bandeiras dos professores que clamam por melhorias nas condições de trabalho.

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