Na manhã da quarta-feira, 21 de março, segundo dia do Fórum Nacional de Presidentes do Sicredi, realizado em Porto Alegre, aconteceu a Assembleia Geral da Sicredi Participações S/A (SicrediPar) e da Sicredi Fundos Garantidores (SFG). No encontro, foi realizada a eleição da nova composição do Conselho Fiscal da SicrediPar e da SFG, além da apresentação das demonstrações financeiras da instituição financeira cooperativa e o lançamento do Relatório de Sustentabilidade 2018 do Sicredi.

Com aprovação unânime dos presidentes das 114 cooperativas que compõem o Sicredi, foram eleitos os novos conselheiros fiscais Emerson Luis Perosa, presidente da Cooperativa Sicredi Pantanal MS; João Bezerra Junior, presidente da Cooperativa Sicredi Evolução; Juares Antonio Cividini, presidente da Cooperativa Sicredi Univales MT/RO; Orlando Muffato, presidente da Cooperativa Sicredi Grandes Lagos PR/SP; e Marcos André Balbinot, presidente da Cooperativa Sicredi Serrana RS, além dos cinco suplentes.

Também foi realizada uma homenagem em agradecimento à atuação da antiga composição do Conselho Fiscal, que recebeu uma placa entregue pelo CEO e presidente do Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (Woccu, na sigla em inglês), Brian Branch, e da CEO do Rabo Partnerships, Marianne Schoemaker. Após a eleição do Conselho Fiscal, ocorreu a apresentação do primeiro conselheiro independente do SicrediPar e do Banco Cooperativo Sicredi, Walter Shinomata, que passou a exercer a exercer a função no segundo semestre de 2018.

Em seguida, no lançamento do Relatório de Sustentabilidade 2018 do Sicredi, o presidente da SicrediPar, da Central Sicredi PR/SP/RJ e conselheiro do Woccu, Manfred Alfonso Dasenbrock, destacou a importância dos indicadores presentes na publicação.  ???Quando olhamos para números como o do Programa Crescer, que teve participação de mais de 39 mil associados no ano passado, o que enxergamos é uma quantidade muito relevante de pessoas que recebeu educação sobre cooperativismo e pode replicar esse conhecimento???, destacou.

A assembleia teve seguimento com a apresentação detalhada aos presidentes das Demonstrações Financeiras do exercício de 2018 da SicrediPar e da SFG, com destaque para o saldo disponível no Fundo de R$ 253 milhões, aumento de 5% no ano. ???O SFG, somado ao Fundo Garantidor das Cooperativas de Crédito (FGCoop), nos dá a tranquilidade para a continuidade da nossa expansão???, considerou Dasenbrock. Ambas as demonstrações financeiras foram aprovadas por unanimidade pelos dirigentes e pela auditoria independente Ernst Young.

Também ocorreu um ato para celebrar a assinatura do acordo de cooperação entre Sicredi e Federação de Cooperativas de Poupança e Crédito do Nepal, a Nepal Federation of Savings and Credit Cooperative Unions (NEFSCUN), intermediado pelo Woccu. A parceria visa o apoio do Sicredi à NEFSCUN por meio da troca de informações e compartilhamento de práticas e conhecimentos. Assinaram o termo Brian Branch e os dirigentes do Sicredi, Manfred Dasenbrock e João Tavares, este último presidente executivo do Banco Cooperativo Sicredi.

Tavares ressaltou a importância manter a essência do cooperativismo como elemento chave para o sucesso. ???Nosso êxito vem do fato de colocarmos o propósito acima do produto, e isso só é possível pela presença efetiva das cooperativas filiadas ao Sicredi junto às comunidades???, enfatizou.

Outro destaque da programação desta quinta-feira foi a homenagem feita às cooperativas de crédito que apadrinharam a migração para o Sicredi das cooperativas das regiões Norte e Nordeste. Representando a Central Sicredi Norte/Nordeste, o diretor executivo Francisco Ary Viera Sobral saudou a integração que possibilitou o sucesso do projeto. ???Construímos a migração juntos. E doravante continuaremos juntos para construir um Sicredi ainda maior???, ressaltou.

O Fórum Nacional de Presidentes do Sicredi teve início na noite de terça-feira (20), com a palestra do economista Ricardo Amorim. Em sua apresentação, Amorim traçou um panorama do cenário econômico passado, presente e futuro, abordando também os desafios que a economia brasileira trazem ao cooperativismo de crédito e o papel que o segmento pode ter no desenvolvimento socioeconômico do país.