As vereadoras Esther Moraes (PL) e Kátia Ferrari (PV) estiveram reunidas, nesta segunda-feira (20), com o delegado titular de Santa Bárbara d’Oeste, Antonio Donizete Braga, na sede da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). As parlamentares visitaram essa unidade para verificar o atendimento no local e para reiterar a importância de que essa delegacia conte com uma psicóloga e uma assistente social, visando ao melhor acolhimento das mulheres vítimas de violência. Outro ponto levantado pelas vereadoras é relativo à importância da nomeação de uma delegada para a DDM do Município.

“Nós vamos buscar parcerias com a Prefeitura e com faculdades de nossa região, para a disponibilização de profissionais para esse primeiro atendimento às mulheres que buscam a DDM. Entendemos a importância de que essas vítimas sejam atendidas por uma equipe multidisciplinar, que inclua uma assistente social e uma psicóloga”, afirmou Esther. No início do ano passado, essa parlamentar esteve reunida com a delegada Seccional de Americana, Martha Rocha, a quem já havia sugerido ações para qualificar o atendimento à população.

Em março deste ano, Esther e Kátia também promoveram reunião com mulheres representantes de diversas entidades e setores da sociedade para discutir as possibilidades e buscar políticas públicas direcionadas às mulheres de Santa Bárbara d’Oeste. Uma das principais pautas levantadas durante o encontro foi a ausência de uma delegada DDM para atendimento especial ao público feminino e LGBTQIA+.

Ao final da reunião, foram redigidos ofícios destinados à delegada seccional de Americana, Martha Rocha, e ao tenente-coronel do 19º Batalhão da Polícia Militar do Interior, Adriano Daniel, requerendo que busquem junto à Polícia Civil do Estado de São Paulo e à Policia Militar do Estado de São Paulo, respectivamente, a indicação de uma delegada mulher para a DDM de Santa Bárbara d’Oeste. Nesses documentos, o grupo considerava que sendo a delegada uma mulher, na forma como defende a Lei Maria da Penha (artigo 8º, inciso IV), o atendimento das ocorrências seria feito num ambiente de maior acolhimento e atenção, otimizando os resultados das investigações e das medidas de suporte às vítimas.