A secretária de Educação de Americana, Juçara Noveli, participou na sexta-feira (13) do Seminário sobre o Direitos das Crianças e Adolescentes à convivência familiar e comunitária no auditório vermelho do Centro Universitário Salesiano – Unisal Americana. O evento tem organização da COASSEJE (Casa de Orientação e Assistência Social Seareiros de Jesus).

Sobre o evento, Juçara disse que a Rede Municipal de Ensino de Americana vem trabalhando sistematicamente sobre a questão dos direitos das crianças e adolescentes e citou dois exemplos.

A Casa da Criança Pitanga, na Praia Azul, fez uma pesquisa com seus alunos para que pudessem colocar em desenhos o que consideravam seus direitos. A resposta veio com figuras que simbolizavam paz, alimentação, o abraçar, o beijar, (ser) bem tratado, paixão, ser feliz, ser cuidado pelas mães, estar juntos, carinho, felicidade, cuidado, festa, uma família, brincar, etc.

A pesquisa foi feita durante o projeto, “Mês das crianças ??? Direitos das Crianças e Adolescentes”. Desta maneira, no mês de outubro, considerado o mês das crianças, a escola resolveu trabalhar o ECA com a família discutindo principalmente os direitos e deveres em relação às crianças.

O projeto atingiu as 350 crianças da escola e foi concluído com a participação dos pais na escola. Os responsáveis viram as apresentações das crianças, as mostras e as atividades que elas participaram com as pesquisas. Houve ainda uma conversa das crianças com os pais sobre os temas tratados no projeto.

O segundo exemplo foi o lançamento, há pouco tempo, do Núcleo “Territórios Educativos de Intervenção Prioritária”, TEIP.

A concepção de TEIP que fundamenta o trabalho que vem sendo desenvolvido no município acompanha políticas públicas francesas e inglesas, bem como aquelas iniciadas por Portugal, em finais da década de 1990, também denominadas de Territórios Educativos de Intervenção Prioritária, e que inspiram mais diretamente nossa iniciativa.

“Trata-se, assim, de repensar a oferta educativa em territórios econômico e socialmente desfavorecidos, marcados pela pobreza e exclusão social, onde a violência, os impactos negativos ao desenvolvimento infanto-juvenil, e o abandono e o insucesso escolar mais se manifestam”, finalizou Juçara.