Registro feito em agosto de 2021, quando o ministro veio à região

A oposição em Nova Odessa quer investigar a relação entre o alto escalão do governo Leitinho Schooder (PSD) e o esquema que levou à prisão o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e dois pastores que ‘vendiam’ emendas. O caso ganhou novos elementos este final de semana com o a avanço das investigações. O empresário e presidente do Avante de Piracicaba José Edvaldo Brito relatou, em depoimento à Polícia Federal (PF), que o pastor Arilton Moura solicitou a quantia de R$ 100 mil para realizar evento em Nova Odessa. A cidade sediou em agosto do ano passado o chamado “Gabinete Itinerante”, reunindo prefeitos de vários municípios para pleitear recursos federais. Moura foi preso na operação da PF que também prendeu Ribeiro e o pastor Gilmar Santos.

Os três são acusados de formar uma rede de corrupção que pedia propina de prefeitos em troca de verbas públicas e investimentos do Ministério da Educação (MEC), segundo a PF e o Ministério Público Federal (MPF). Depoimentos do empresário piracicabano José Brito constam em parecer do MPF sobre as apurações ao MEC.

O ex-ministro Milton Ribeiro e a sua comitiva do MEC, juntamente com o prefeito de Nova Odessa, Cláudio José Schooder, o Leitinho (PSD), participaram do “Gabinete Itinerante”, em Nova Odessa.

 

NOTA: Gestores da PMNO não sofreram pedido de vantagens indevidas por parte de “pastores do MEC”

A Prefeitura de Nova Odessa esclarece que jamais pagou qualquer valor a pastores ou servidores federais pela realização do evento oficial do MEC na cidade em agosto do ano passado.

O Gabinete Itinerante em Nova Odessa/SP foi um evento oficial do MEC e do FNDE, conduzido pelas equipes técnicas e de Cerimonial do MEC, que atendeu a cerca de 80 prefeitos e secretários de Educação do interior do Estado de São Paulo.

Não foi o primeiro nem o último realizado nestes moldes em todo o Brasil pelo MEC.

O custo para o Município foi praticamente nulo, com exceção do coffee break para as autoridades visitantes.

Como informamos anteriormente, nem o prefeito, nem o secretário de Educação receberam qualquer pedido de vantagem indevida por parte dos personagens citados nas matérias, antes, durante ou depois do evento do Ministério da Educação na cidade em agosto do ano passado.

Os gestores municipais acreditavam que o empresário Edivaldo Brito era o interlocutor do MEC junto às prefeituras para o agendamento destes encontros, e que os pastores citados eram integrantes da equipe do próprio Ministério da Educação.

Não houve qualquer “entrega de bíblias” no evento técnico realizado na cidade, provavelmente houve uma confusão entre cidades (parece que a tal “entrega de bíblias” aconteceu na verdade em uma cidade da região norte.)

O senhor Edivaldo Brito não possui nem possuiu qualquer ligação com a Prefeitura de Nova Odessa. Ele procurou a Prefeitura para oferecer o evento e atuou como promoter do mesmo, por indicação do MEC, sem custos para a Prefeitura.

A Prefeitura de Nova Odessa jamais tratou sobre qualquer liberação de recursos federais do MEC junto aos pastores citados.

As tratativas sobre os convênios prosseguem sendo feitas diretamente junto às equipes técnicas do Ministério da Educação e do FNDE.

Nossos pedidos do ano passado ainda não foram atendidos pelo MEC ou pelo FNDE.

Saiba mais em:

NOTA – Não houve suposta “distribuição de bíblias” em evento oficial do Ministério da Educação em NO
sexta-feira, 25 de março de 2022
http://www.novaodessa.sp.gov.br/NoticiasConteudo.aspx?IDNoticia=21867

A Prefeitura permanece à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais que se façam necessários.

Prefeitura de Nova Odessa/SP