Hitler chegou ao poder pelo voto. Usou da democracia para impor o poder centralizado na figura do ditador e pregar a superioridade de uma raça sobre toda a humanidade .

O nazismo tinha como base eliminar a disputa democrática, os diferentes sujeitos políticos e coletivos. As instituições não deviam funcionar com liberdade. Tudo era dominado por uma idéia imposta pela força, pela eliminação dos opositores. O pensamento único. E a primeira forma de eliminação, que vimos não ser a única, foi à eliminação simbólica. O não reconhecimento do outro como sujeito detentores de qualidades, de representatividade política, econômica e social.
A Isto é ! praticou Jornazismo e não jornalismo. Ao pregar o desejo de ver um modelo de pensamento de uma nação , de um país, de uma parcela significativa da população brasileira, simplesmente ser eliminada. A Isto é ! praticou jornazismo ao detectar que no ambiente democrático será muito difícil barrar o campo popular de obter uma vitória em eleições livres.
Não entende que ataca um modelo econômico, social, político que tem na figura do maior líder popular produzido pelo país, Lula, a esperança de dias melhores para esses milhões de brasileiros.
No campo democrático, na disputa política é permitido discordar. ?? permitido contrapor, mas a revista passa dos limites quando aconselha setores conservadores a rasgar nossa Constituição, nossas leis, e matar a vontade de todas essas pessoas.
O povo reporá o limite. O limite é a democracia. O limite é a liberdade de escolher quem nós queremos que nos governe.
O povo que é tão intimo de Lula, quer viva a esperança para que ela possa se encontrar com as urnas. A esperança de muitos brasileiros está no que Lula e o PT já fizeram pelo Brasil. Fizeram bem, deram muito mais alegria e vida às pessoas de nosso país.
Quero lembrar que a esperança é a ultima que morre. Viveremos muito, Lula viverá muito para fazer a esperança vencer o medo novamente. Construiremos um Brasil para todos, para a imprensa livre, mas cobrando que ela respeite valores fundamentais a qualquer ser humano: o direito a vida e o direito ao livre pensamento.
Por mais jornalismo e menos jornazismo.

Antonio Mentor.