O Comitê Intersetorial de Combate à Dengue de Nova Odessa, órgão criado pelo Conselho de Desenvolvimento da RMC (Região Metropolitana de Campinas), se reuniu nesta terça-feira (14) para novas estratégias de combate ao avanço da doença no município. Segundo os dados divulgados na ocasião, Nova Odessa tem registradas 362 notificações, sendo confirmados 124 casos. Outros 135 suspeitos foram descartados.
Para o chefe de Gabinete, André Faganello, que coordena o Comitê, a ordem é seguir com as ações em andamento e mapear o avanço do mosquito Aedes aegypti, transmissor não só da dengue, mas também da zika, chigungunya e febre amarela. “Temos ciência de que estamos fazendo nossa parte, sem descanso, com muito trabalho e esforço conjunto de diversos setores. Apesar do aumento de casos, a situação não é de alarme”, destacou ele.
A enfermeira, Paula Mestriner, que coordena a Vigilância Epidemiológica, destacou, ainda, o avanço do vírus tipo 2 em Minas Gerais e Rio de Janeiro, que apontam para uma provável chegada ao estado de São Paulo. “Estamos cercados de tipo 2”, contou Paula.
Segundo ela, Nova Odessa, a partir desta semana, vai interromper a coleta amostras de sangue para o diagnóstico, uma diretriz do manual de combate e prevenção à doença para os municípios que atingem coeficiente de incidência acima de 100. “Nós faremos o diagnóstico baseado nos sintomas, de acordo com a instrução do manual da Vigilância Epidemiológica elaborado pelo Ministério da Saúde”, adiantou ela.
A reunião, que foi realizada no auditório da Prefeitura, além de servidores da Saúde, contou ainda com representantes da Coden (Companhia de Desenvolvimento) e das secretarias de Obras, Trânsito, Defesa Civil e Educação.