Foi novamente liberada ao trânsito de veículos, na segunda-feira (15/08), a nova ponte sobre o Córrego Capuava, na Rua Sigesmundo Andermann, no Jardim São Manoel. Na manhã da quarta-feira anterior (10/08), a equipe da Secretaria de Obras de Nova Odessa havia identificado um leve “recalque” (afundamento de solo) no asfalto próximo a uma das quatro bocas de lobo do sistema de galerias da ponte, o que danificou a calçada e o muro próximos.
A Secretaria acionou imediatamente a empresa responsável pela obra – que por sua vez providenciou os consertos necessários ao longo dos dias seguintes. Entre quarta e sábado, a empresa providenciou a remoção do asfalto e a aplicação de um “berço” de concreto ao redor não apenas da galeria danificada, mas também nas outras três, preventivamente.
Os trechos afetados do muro e da calçada também foram consertados. No sábado, foi refeito todo o asfalto da nova ponte, e em seguida foram repintadas as faixas de sinalização. Como a obra ainda está na garantia, a empresa promoveu os consertos sem custos adicionais para a Prefeitura – incluindo a recomposição e reforço em um muro de contenção do barranco a jusante (do lado de baixo) da ponte.
Apesar de o problema inicial não representar riscos para o tráfego de veículos, a passagem teve de ser interditada por segurança, em função da presença das equipes, máquinas e caminhões da empresa nos últimos dias. Isto porque as bocas de lobo e as suas galerias são responsáveis apenas pela captação das águas das chuvas que correm sobre o pavimento da nova passagem, afastando-as para as laterais da ponte.
Segundo os engenheiros da pasta, o problema era superficial e não tinha relação nem afetou a infraestrutura da ponte, composta principalmente por quatro linhas de 15 aduelas de 2,30 metros por 2,00 metros cada, totalizando 60 peças de concreto armado instaladas sobre uma base de concreto e cobertas por toneladas de terra e pedra até o nível da rua. A Prefeitura investiu R$ 1.380.852,59 na obra.
Antes, as águas do Córrego Capuava eram canalizadas para três linhas de tubos de pequeno diâmetro (e, consequentemente, de baixa capacidade de vazão), causando alagamentos no Parque Linear do São Manoel/23 de Maio e danificando estrutura da própria passagem. A nova ponte foi feita por uma empresa contratada emergencialmente em abril deste ano, após a estrutura antiga entrar em colapso e colocar motoristas e pedestres em risco de desabamento.