Em meados dos anos 1990 dois fenômenos indicaram que havia uma maior aceitação e autoaceitação dos nordestinos que migraram para SP.
Enquanto no Rio havia a mescla mais forte, em SP o nordestino estava na periferia trabalhando como porteiro ou na construção civil.
A aceitação veio pelos filhos ‘bonitões’ de nordestinos que estouraram na mídia. Dinho, dos Mamonas Assassinas, dialogava com toda a periferia do Brasil de forma ironia e mesclando tudo.
A outra ‘face bonita’ do nordeste era também filha de baianos. Suzana Alves, a Tiazinha era o sex simbol de então. O Nordeste is beautifull podia ter começado ali, mas não teve sequência.
Hoje percebe-se sotaques diferentes nas músicas da periferia. Mas ainda não se viu um estudo do processo de aceitação/incorporação dos nordestinos de São Paulo.