Após ser preso – junto ao filho -, acusado de adulterar peças de um caminhão, o vereador Cláudio Meskan (PSB), de Sumaré, está enfrentando um situação complicada. A Câmara de Sumaré recebeu na sexta-feira (1º) uma representação anônima, embora assinada por “População Sumareense”, que foi encaminhada pela Promotoria de Justiça de Sumaré. A Casa deverá analisar o documento em que está sendo solicitado apuração da conduta do parlamentar.
REPRESENTA????O – Com data em 20 de fevereiro, a representação pedia ao MP que a relação de Meskan com com a empresa Sumaré Auto Socorro Ltda. (o Pátio Meskan) fosse investigada. A alegação é de que a empresa possui contrato firmado com Prefeitura de Sumaré, mas segundo a Lei Orgânica do Município, é vedado contratos entre vereadores e poder público, podendo inclusive perder o mandato.
O promotor Fabio Vasconcellos Fortes acusou pedido da representação indeferido. Segundo ele, tanto a apuração quanto uma possível cassação do mandato de parlamentar deve ser discutido pelo Legislativo. O prazo para que o MP ingressasse com recursos contra expedição do diploma ou para a impugnação de mandato já se encerraram. No mês passado, apesar de ter sido cogitada a instauração de uma CP (Comissão Processante) na Câmara, não houve pedido oficial de abertura.
UMA SEMANA NA CADEIA – Meskan e o filho, Bruno Ricardo Menes, foram presos no dia 7 de fevereiro pela Delegacia de Investigações Gerais de Campinas. Eles foram acusados de adulterar peças de identificação de um caminhão que era utilizado no próprio Pátio Meskan. Na sessão da Câmara, o parlamentar acusou a situação como sendo motivada por questões políticas.