O NM decidiu dar a cara a tapa e vai apresentar 4 editoriais apontando qual perfil de candidato não deve receber seu voto.
Se você acha que a Lei Maria da Penha foi um avanço e que qualquer ‘ex’ não tem o direito de bater ou agredir a mulher/namorada, fica muito estranho votar ou defender candidato que faz apologia ao estupro e que diz que mulher nasceu após uma fraquejada. 
O machista ataca não somente quando bate, mas também quando xinga, ofende ou humilha a mulher. Mesmo quando desrespeita o espaço da mulher, o machista está errando. E nós, latinos, estamos um patamar abaixo no quesito respeito à mulher. E não é votando em machista que vamos melhorar nossa sociedade.

O problema atual é que o exercício de formulação de conceitos está um passo atrás no debate. O eleitor radicalizado anti corrupção fecha os olhos para o que pode representar a eleição de candidatos que flertam com modelos autoritários e parte para o ataque sem ao menos tentar ouvir o outro lado- que aqui seria o lado da civilidade.  
Pelo andar da carruagem, o voto em outubro tende a definir que tipo de sociedade queremos ter. A que avança apesar dos pesares ou a que regride para patamares quase escravagistas.