A oposição política acusa a gestão do prefeito Luiz Dalben em Sumaré de deixar um triste e polêmico legado: os chamados “Montes Dalben”. O nome teria sido dado pelos próprios moradores e faz referência às grandes montanhas de lixo espalhadas pelas sete subprefeituras da cidade.

O ataque é que temos aqui o reflexo claro da falta de planejamento e da má administração pública. Essas montanhas de entulho, galhos, resíduos de construção civil (RCC), sofás, isopores e outros materiais descartáveis tornaram-se um verdadeiro pesadelo para os sumareenses.

Com um gasto superior a R$ 18 milhões, a gestão de Dalben é acusada de destinar uma quantia considerável de recursos públicos para tentar resolver o problema, mas, ao invés de soluções efetivas, o que ficou foram os imensos montes de lixo. Um dos contratos, no valor de R$ 2.935.080,00, tinha como objetivo o carregamento e destinação final de resíduos, incluindo os entulhos e os materiais de varrição, além de móveis e outros descartes.

No entanto, o que se viu foi a proliferação de montanhas de lixo, um verdadeiro desperdício de dinheiro público que não trouxe benefícios à população, mas sim mais transtornos e danos ao meio ambiente.

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Outro contrato, ainda mais vultoso, foi o *CONTRATO Nº 188/2023*, com valor de R$ 15.213.595,20, que previa a locação de máquinas pesadas como retroescavadeiras, motoniveladoras e caminhões basculantes. O problema é que, embora o valor seja exorbitante, a população de Sumaré mal viu essas máquinas em ação.

A pergunta que fica é: onde estavam todas essas máquinas? Nenhuma explicação clara foi dada pela gestão Dalben sobre o destino desses recursos ou sobre o uso efetivo do maquinário. O que resta é a sensação de que o dinheiro do povo foi mal utilizado, sem um retorno real para a cidade.

O total gasto nesses contratos — *R$ 18.148.675,00* — não gerou nenhuma melhoria significativa, mas sim a formação dos *”Montes Dalben”*. Esse grande desperdício de recursos não só gerou um impacto financeiro negativo para os cofres públicos, mas também trouxe sérios problemas para a saúde pública da cidade. As montanhas de lixo se tornaram um foco de proliferação de doenças, atraindo animais peçonhentos e causando um cheiro insuportável que afeta as regiões mais afetadas.

A oposição afirma que a população de Sumaré paga o preço da má administração e do descontrole financeiro da gestão Dalben, que deixa como herança uma cidade repleta de lixo e com graves problemas ambientais e sanitários. Esse é o cenário que o próximo prefeito eleito herdará: montanhas de lixo e um legado de desperdício de recursos públicos.

Solução aos Montes

Agora, cabe ao novo governo buscar soluções para sanar esse problema e, acima de tudo, evitar que os “Montes Dalben” se perpetuem, trazendo mais danos à cidade e à saúde da população. Um legado de promessas não cumpridas e recursos mal aplicados, que ficará como um alerta para a necessidade urgente de uma gestão mais eficiente e responsável em Sumaré.

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