Segue sem desfecho o processo que deve investigar irregularidades na eleição do Conselho Tutelar de Americana. A denúncia foi feita por um grupo de candidatos do 9º processo de escolha dos conselheiros que se sentiu prejudicado após presenciar diversas ações proibidas no processo da eleição há mais de um ano.

Após já questionar o próprio Conselho Tutelar e ingressar com ação no Ministério Público, o grupo agora encaminhou todos os documentos e provas juntadas no processo à Brasília, Ministério da Mulher da Família e Direitos Humanos, aos cuidados do Secretário Nacional do Direito da Criança e do Adolescente Maurício Cunha, solicitando respostas sobre a moção de apelo feita em 20 de março de 2020 pelo vereador Thiago Martins (PV) e solicitando também a numeração da abertura da “CEI”, com essa abertura todos os documentos podem ser encaminhados ao Ministério Público Federal.

As denúncias foram realizadas pelo grupo logo após a eleição, mas o caso foi “acatado” de fato pelo Ministério Público 1 ano de 4 meses após a denúncia primeira. Conforme as denúncias, e eleição deveria ter sido anulada, já que existem provas das irregularidades, como emails, prints, testemunhas, etc. Nenhuma das denúncias foram deferidas pelo Conselho Tutelar na época.
O inquérito civil foi aberto pelo Ministério Público de Americana exatamente um ano após a eleição e após o grupo levar a situação a órgãos do estado. O MP de Americana investiga o caso há 4 meses e agora aguarda a respostas dos citados no processo.
Conforme chegou ao NM, candidatos usaram celulares durante a prova psicológica, o que é estritamente proibido de acordo com o edital com caráter de eliminação. Um email denunciando o uso de celular na prova foi respondido pelo próprio Conselho Tutelar afirmando que o uso do celular foi irrelevante.