Santa Bárbara d’Oeste sem notificações de mpox este ano

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Santa Bárbara d’Oeste sem notificações de mpox este ano

20 de agosto de 2024

A cidade de Santa Bárbara d’Oeste não tem notificações de casos de Mpox este ano. Mpox é uma doença viral, que era conhecida como monkeypox ou varíola dos macacos. Este mês, a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou que o surto da doença na África é uma emergência de saúde global.

“A Secretaria de Saúde de Santa Bárbara d’Oeste informa que neste ano não há registros de casos da doença e salienta ainda que todas as equipes de saúde estão preparadas, se necessário, para acolher e atender os pacientes que comparecerem às unidades de saúde do Município com suspeita da doença”, disse a prefeitura em nota.

Os médicos brasileiros devem estar atentos a pacientes que apresentem sinais e sintomas de mpox, comunicando possíveis casos à vigilância sanitária para monitoramento e, se necessário, encaminhamento para receber os cuidados devidos. A orientação é do Conselho Federal de Medicina (CFM) encaminhada na sexta-feira (16) aos mais de 600 mil profissionais da categoria.

“Apesar da declaração de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) para a mpox, realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o CFM entende que, até o momento e, de acordo com o Ministério da Saúde, o risco de contaminação no Brasil é baixo, estando a situação sob controle”, diz a entidade, em nota.

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Em 2024, foram registrados 709 casos confirmados ou prováveis. Em 2022, foram notificados aproximadamente 10 mil casos. Nesse período, houve registro de 16 óbitos. Para o Conselho, é importante reforçar o monitoramento dos casos, o que pode ajudar a tomada de medidas pelas autoridades sanitárias.

No comunicado, o Conselho Federal de Medicina informa que está acompanhando atentamente os desdobramentos relacionados ao tema, em sintonia com as autoridades brasileiras, e se colocou à disposição para colaborar em iniciativas que visem a prevenção e o tratamento dos casos de mpox no Brasil.

Como é a transmissão?

O vírus se espalha de pessoa para pessoa por meio do contato próximo com alguém infectado, incluindo falar ou respirar próximos uns dos outros, o que pode gerar gotículas ou aerossóis de curto alcance; contato pele com pele, como toque ou sexo vaginal/anal; contato boca com boca; ou contato boca e pele, como no sexo oral ou mesmo o beijo na pele. Durante o surto global de 2022/2023, a infecção se espalhou sobretudo por via sexual.

Sintomas

Entre os sintomas da doença estão: febre, dores no corpo e na cabeça, cansaço, gânglios aumentados, erupções cutâneas, calafrio e fraqueza. As lesões do corpo causam dores e coceira e algumas manchas podem deixar cicatrizes.

O período de incubação sem sintomas costuma durar de seis a 13 dias, mas pode chegar até 21 dias. Pacientes com a confirmação do diagnóstico de mpox devem se isolar e quem esteve em contato com essas pessoas também precisa de monitoramento.

Com informações AGÊNCIA BRASIL

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