O Instituto Adolfo Lutz, que realiza os exames sorológicos (de sangue) para confirmação de dengue no Estado de São Paulo, confirmou nesta segunda-feira (31) que dois óbitos de moradores de Sumaré registrados em março foram causados pela doença. 
O primeiro caso confirmado de dengue que evoluiu para óbito, que já era de conhecimento da Vigilância Epidemiológica do Município e vinha sendo acompanhado pelo órgão da Saúde Municipal, é de uma mulher de 53 anos, residente na Vila Menuzzo, Região Central, que foi a óbito no dia 8 de março. A paciente foi atendida na Rede Pública de Saúde.
Antes de o resultado dos exames de sorologia realizados pelo serviço de referência apontar a dengue, outras causas eram avaliadas pelos técnicos do Departamento de Saúde Coletiva, como de praxe. Também foi feito um rastreamento médico da paciente, verificando seus prontuários médicos pregressos, para analisar suas últimas consultas, bem como relatórios médicos e de enfermagem, além dos exames e procedimentos realizados enquanto ela esteve internada.
O segundo caso de morte por dengue, no entanto, não era de conhecimento do Município até o último dia 25 porque vinha sendo acompanhado pela Vigilância Epidemiológica de Hortolândia. Trata-se de uma criança do sexo feminino, de 2 meses de idade, que faleceu no dia 7 de março apenas dois dias após apresentar os sintomas e cujos familiares procuraram atendimento no Hospital Mario Covas, em Hortolândia, fornecendo um endereço na cidade vizinha a Sumaré.