Cientistas descobriram que homens solteiros têm duas vezes
mais probabilidade de morrer do que homens casados. O estudo foi realizado com mais de 8 mil participantes da Dinamarca, comparou as taxas de mortalidade de homens solteiros e casados e os resultados mostraram que os homens solteiros, incluindo os divorciados, tinham o dobro do risco de morrer do que aqueles que eram casados.
As razões podem sim ser variadas, mas há algumas explicações plausíveis de acordo com os especialistas. Pesquisas têm mostrado que pessoas com menos laços sociais podem levar a taxas de mortalidade mais elevadas devido à falta de apoio emocional, que pode ser inevitavelmente importante em momentos de estresse ou doença. Além disso, ter um parceiro pode significar um aumento de recursos financeiros que também poderiam ajudar no acesso a melhores serviços de saúde, bem como fornecer assistência para manter hábitos de vida saudáveis como dieta e exercícios.
Caio Bittencourt, especialista em relacionamentos do site MeuPatrocínio acredita que o isolamento social pode sim ser a causa principal e e isso pode se dar pela falta de tempo de procurar por uma parceira. “O ser humano é uma espécie social por sua essência, tem uma grande necessidade de ter uma companhia, mas devido a correria do dia a dia e da ocupação no trabalho, muitas das vezes o entretenimento e a atenção ao emocional acabam ficando de lado, levando a distúrbios mentais e consequentemente a doenças, visto que a maioria dos casos de morte são causados por estresse, excesso de cansaço, etc.”
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“Não é a toa que a procura por relacionamentos na internet tem aumento cada vez mais e eu acredito que essa pode sim ser uma solução para evitar todos os transtornos causados pelo dia a dia. Um relacionamento leve e transparente pode alongar sua expectativa de vida, além de ter alguém para te dar suporte, apoiar e envelhecer ao seu lado. A felicidade emocional é necessária para vida mais tranquila!” Finaliza o especialista.
Outra possível explicação, segundo o Dr. Martin Tovée da Universidade de Newcastle, sugere que o casamento pode nos tornar mais resistentes quando confrontados com situações difíceis na vida, devido ter alguém que confiamos e valorizamos, prontamente acessível em todos os momentos. “Ter alguém que você conhece muito bem e que o ama, seu parceiro, significa que há alguém que sempre o ouvirá quando a vida fica difícil. Este tipo de apoio emocional é incrivelmente importante para nossa saúde a longo prazo”, diz ele.
Embora sejam necessárias mais pesquisas para confirmar estes resultados, elas nos mostram como é importante para os indivíduos, especialmente aqueles sem família ou amigos próximos, encontrar maneiras de criar conexões significativas com outros, a fim de aumentar o bem-estar tanto mental quanto físico. Tomar medidas para construir relacionamentos fortes, seja através da amizade ou de outra forma, poderia fazer uma diferença no mundo em termos de longevidade na vida!
Brasil. País mais sedentário da América Latina
Pesquisa mostra que as horas semanais dedicadas à atividade física no Brasil estão bem abaixo da média mundial e 30% da população não faz exercício algum
Dia 10 de março é o Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo e o Brasil tem um longo caminho a percorrer. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o país tem os índices de sedentarismo mais altos da América Latina. Outra pesquisa do Instituto Ipsos completa: 30% das pessoas não fazem qualquer tipo de exercício e quem faz, faz pouco.
A média de horas semanais dedicadas à atividade física no mundo é de 6,1 horas. No Brasil, não passa de 3 horas semanais. A justificativa é a falta de tempo e de dinheiro. O reflexo é visível. O número de brasileiros obesos aumentou 72% nos últimos 13 anos.
No universo infantil, as projeções também preocupam. O relatório World Obesity Atlas 2022 revela que, até 2030, 7,7 milhões de crianças brasileiras serão obesas. As causas são multifatoriais, incluindo o sedentarismo.
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