Uma equipe de pesquisadores do Departamento de Estatística da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) monitora a evolução do vírus para todo o interior de São Paulo e em especial na região metropolitana de Campinas. A escalada deve acontecer aos reflexos das primeiras medidas de flexibilização de isolamento social e pela mudança do clima – o inverno começa no dia 20 de junho, e nesta estação o ar fica mais seco, sobrecarregando os hospitais com problemas respiratórios.
“Não se sabe como o vírus vai se comportar no inverno do Brasil. O que sabemos é que se não tivesse acontecendo nada, não estivéssemos em uma pandemia, os leitos já estariam comprometidos, porque é assim todo junho”, diz o coordenador do departamento, o professor Benilton de Sá Carvalho.
“Na região de Campinas, as estimativas que temos neste momento é que o pico venha para o fim do mês, começo de junho”, acrescenta o coordenador.
O médico diz que estão trabalhando em possíveis picos no Interior. “O que me assusta nisso é que estaremos em uma fase em que o número de casos e o número de óbitos estão subindo de uma maneira acelerada”, informa Carvalho.