Permanecer oito segundos em cavalo pulador não é tarefa para qualquer peão. Criada por brasileiros, a partir da necessidade dos peões amansarem cavalos bravos enquanto guiavam comitivas, a modalidade cutiano é exclusiva dos rodeios brasileiros e tradição na Festa do Peão de Americana, que chega a 33ª edição em 2019.
Na arena de Americana, os melhores peões do Brasil participarão da Copa Panther e montarão nos lombos dos mais atrevidos animais em busca do cinturão que acompanha o título de campeão em uma competição eletrizante que une técnica e sorte ??? afinal, é preciso estar em um bom animal e permanecer em cima dele para pontuar.
Caracterizada pela soma de pontos, a competição tem como uma das regras a permanência do peão por pelo menos 8 segundos em cima do animal. Na edição deste ano, serão 30 competidores que disputarão em 3 etapas a chance de chegarem a final. Serão 15 montarias na sexta, 15 no sábado e 15 no domingo. “Os dez peões com as melhores notas vão para a final na disputa pelo título”, fala Enrique Moraes, presidente da Ekip Rozeta, responsável pela organização da prova em Americana. Os competidores, ele explica, são vencedores de outros rodeios realizados ao longo do ano no país.
Tão bons quanto os atletas são os cavalos selecionados para a competição em Americana. Boa parte deles são animais de “genética”, ou seja, frutos de cruzamentos específicos para garantir uma boa performance durante as provas, como força e pulos. Entre os possíveis destaques para este ano estão o cavalo Folião, da Companhia Vale da Piedade; Fera Goiana e Paixão Caipira, ambos da Cia Tito Cardoso, além de Araguaia e Cheiro de Malícia, da Companhia WR.