Procon aponta variação de até 233% no preço do material escolar
Com o início do ano e a proximidade do início das aulas, aumenta a correria dos pais para comprar material escolar. Pensando nisso, o Procon de Americana realizou uma pesquisa, de 3 a 6 de janeiro, em cinco papelarias da cidade, com aferição de preços de 18 itens, como lápis preto, lápis de cor, giz de cera, cola bastão, papel sulfite, caderno universitário, entre outros.
Em alguns produtos, a diferença de preços é bastante significativa. O lápis preto nº 2, por exemplo, pode variar de R$ 0,36 a R$ 1,20 – uma diferença de 233%. A borracha branca – látex variou 150%, de R$ 0,40 a R$ 1,00. No caso da régua, o valor pode variar de R$ 1,00 a R$ 1,80, ou seja, uma diferença de 80%. Confira a íntegra da pesquisa em anexo.
O Procon divulgou ainda alguns procedimentos que podem ajudar os pais a evitar gastos desnecessários no período. Além disso, é importante que antes de sair às compras, o consumidor fique atento às exigências das escolas que, muitas vezes, cometem abusos.
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Dicas do Procon:
– Antes de ir às compras, verifique que itens restaram do ano anterior e que podem ser aproveitados, como tesouras, pastas, estojos e afins;
– Pesquise preços e fique atento às promoções;
– Exija nota fiscal para a troca do produto, se algum material apresentar problema. Os prazos para reclamar são de 30 dias para produtos não duráveis e 90 dias para os duráveis;
– Evite comprar produtos de marca e da moda, que são normalmente mais caros e não necessariamente de melhor qualidade;
– Confira as embalagens de materiais como colas, tintas, pincéis atômicos, fitas adesivas, entre outros, que devem conter informações claras, precisas e em língua portuguesa a respeito do fabricante, importador, composição, condições de armazenagem, prazo de validade e se apresentam algum risco ao consumidor;
– As listas disponibilizadas pelas escolas não devem conter produtos que não sejam para uso específico do aluno. A escola não pode pedir materiais como álcool, tinta para impressora, papel higiênico. Estes produtos já estão embutidos nos custos das escolas;
– As escolas só podem pedir itens relacionados ao processo didático-pedagógico do aluno;
– O colégio não pode exigir marca, modelo ou estabelecimento comercial a ser adquirido o material;
– O uniforme escolar pode ser comercializado exclusivamente na instituição de ensino ou em outro estabelecimento indicado pelo estabelecimento, não incorrendo em prática abusiva. No entanto, o preço oferecido deve estar de acordo com o praticado no mercado.
Qualquer problema, o consumidor pode procurar o Procon de Americana, que funciona no prédio da Prefeitura, na Avenida Brasil, nº 85. O telefone para contato é o 3475-9008.