Pix ainda só na função débito

Em uma reunião realizada na Fiesp esta segunda-feira (30/01), Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirmou que trabalha para democratizar o sistema de crédito no país, incluindo o uso do PIX na operação crédito. De acordo com o ministro, o Banco Central estuda transformar o meio de pagamento em um instrumento de crédito até a metade do ano. Com a adição do método, será possível baratear financiamentos no país, junto com os novos instrumentos disponíveis como fintechs e novas operações de crédito.

Segundo Haddad, existem oito projetos de lei prontos para serem enviados ao congresso que estão travados por questões formais. O petista montará um grupo para analisar e sistematizar esses projetos para garantir os ajustes necessários para aprovação. “Fiz uma reunião de uma hora e meia com o presidente do Banco Central. Vamos desengavetar todas iniciativas do BC que estavam paradas no Executivo”, comentou Haddad.

PIX na função crédito vem em 2023

O tema “crédito” foi amplamente discutido durante a reunião, discorrendo sobre a taxa de inadimplência do país. Fernando Haddad pediu sensibilidade aos credores para um melhor desenvolvimento do Brasil.

Indústria paulista encerra 2022 com crescimento de 1,6%

Para comentar sobre a nova funcionalidade do PIX no país, sugiro Wellington Silva, Head de Produtos na C&M Software, PSTI (Service Provider Company) presente no Brasil desde 1999, operando o SPB desde seu início. A C&M Softwares atingiu mais de 70% do mercado e hoje é a única empresa que transaciona o Pix no Brasil que irá atender o mercado norte-americano.

 

COMÉRCIO Indicador da Boa Vista fecha 22 com crescimento de 1,3%

  No quarto trimestre o indicador avançou 3,9%

O indicador antecedente da Boa Vista de Movimento do Comércio, que acompanha o desempenho das vendas no varejo em todo o território nacional, subiu 0,7% entre os meses de novembro e dezembro na análise dos dados dessazonalizados. Com esse resultado o indicador encerrou o 4º trimestre do ano passado 1,1% a frente dos números observados no 3º trimestre do mesmo ano.

Na série de dados originais, o indicador apontou alta de 1,4% na comparação interanual e de 3,9% na comparação entre o 4º trimestre de 2022 e o 4º trimestre de 2021. A base de comparação trimestral era mais fraca, mas, como era esperado, os últimos três meses de 2022 impulsionaram a curva de longo prazo do indicador. Em 12 meses acumulados, o indicador apontava queda de 1,0% até setembro, mas encerrou o ano em alta de 1,3%.

“Essa alta em comparação ao ano de 2021 já era esperada, mesmo quando o indicador estava apontando queda no varejo. O resultado foi positivo, mas tímido. Apesar da elevação nos juros, a inflação desacelerou, ainda que tenha encerrado o ano num patamar elevado, os auxílios do governo foram por um tempo maiores, tivemos um evento sazonal como a Copa do Mundo, o crédito foi forte e os números de emprego melhoraram consideravelmente. A taxa de desemprego, por exemplo, recuou para níveis que não víamos desde 2015. O mercado não espera que essa melhora será contínua, mas espera que o crédito irá desacelerar e que os juros e a inflação continuaram altos. Desta forma, o varejo, se crescer, tende a crescer menos ainda em 2023”, diz o economista da Boa Vista, Flávio Calife.

Metodologia
O indicador Movimento do Comércio é elaborado a partir da quantidade de consultas à base de dados da Boa Vista por empresas do setor varejista. As séries têm como base a média de 2011 = 100, e passam por ajuste sazonal para avaliação da variação mensal. A partir de janeiro de 2014, houve atualização dos fatores sazonais e reelaboração das séries dessazonalizadas, utilizando o filtro sazonal X-12 ARIMA, disponibilizado pelo US Census Bureau.

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