Os exercícios com pesos livres ganharam a preferência

de quem treina, não importa em que nível ou intensidade. Antes deixados em segundo plano, muito atrás das máquinas, dos exercícios que utilizam o peso corporal ou dos exercícios cardio, os treinos com peso livre ganharam prestígio depois que estudos comprovaram seus benefícios para ganho de massa muscular, perda de peso e aumento de resistência e condicionamento. Em uma pesquisa recente do American College of Sports Medicine (ACSM), os exercícios com pesos livres foram apontados como a principal tendência na modalidade de treinos.

Os treinos com peso livre exigem mais de quem pratica. Não há a ajuda das máquinas para estabilizar o corpo, por exemplo, enquanto um grupo muscular específico é trabalhado. “Os pesos livres ativam mais fibras musculares na hora dos exercícios, principalmente os do core, que são os responsáveis pela sustentação do corpo”, afirma Bruno Silva, fisiologista da Smart Fit. O resultado é que a maior parte dos músculos do corpo é ativada em um único exercício.

Se os ganhos são maiores, os riscos também são. Como não há o auxílio das máquinas para manter a postura ou facilitar algum movimento, é fundamental o acompanhamento e a orientação de um profissional de educação física. “Não exagerar nas cargas e ter atenção ao início e fim dos movimentos são os principais cuidados para evitar lesões como estiramentos, dores musculares tardias e cãibras”, afirma Bruno Silva.

Uma boa tática para quem deseja treinar com pesos livres é começar com os exercícios monoarticulares, que movimentam apenas uma articulação e que são de mais fácil execução. Outro ponto importante é ajustar a carga aos poucos, sempre de maneira condizente com a capacidade física de cada um. Por proporcionarem carga durante a realização dos exercícios, acessórios como halteres e barras, auxiliam na intensidade do treino.

A Smart Fit preparou um treino com pesos livres para quem quer ativar músculos do corpo inteiro:

As vantagens de treinar com peso livre

As vantagens de treinar com peso livre

TREINO

Divisão: A/B

Frequência Semanal: 4x (segunda, terça, quinta e sexta)

 

TREINO A: segunda e quarta-feira

3 séries de 12 a 15 repetições

Agachamento com carga

Flexão de braço fechado

Remada curvada aberta

Abdominal remador

Afundo insistido alternado

Agachamento + desenvolvimento

Meio burpee

Alongamento de posterior

Alongamento de quadríceps

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TREINO B: terça e Sexta-feira

3 séries de 12 a 15 repetições

Terra

Flexão Spider

Remada curvada fechada com insistência

Perdigueiro alternado

Agachamento + remada alta

Skipping baixo

Mobilidade de tronco

Pose da criança

Alongamento de peitoral

 

 

Especialista dá dicas de nutrição para um treino de endurance

 

Os benefícios da atividade de resistência (endurence) são inúmeros, o importante é entender que a alimentação caminha lado a lado do treino e, é responsável por potencializar os resultados. Para aproveitar melhor essa atividade física caracterizada por treinos de longa duração e repetição, com intensidade moderada ou alta, por exemplo corrida, maratona, ciclismo entre outras. Seja para atletas ou iniciantes da modalidade, o essencial é ter acompanhamento médico e um planejamento nutricional. Dr. Beto Oliveira Junior, médico esportivo e nutrólogo da clínica Pineapple, dá dicas de alimentação adequada para o pré-treino, durante e pós treino.

Falando com quem vai correr, por exemplo, é orientado que 30 a 60 minutos antes da corrida, o atleta tenha uma alimentação rica em carboidrato e pobre em gordura e fibra. Um exemplo disso seria banana, torrada, suco de beterraba – que está bem em alta para correr – são alimentos que vão deixar esse estoque de glicogênio (principal reserva de energia nas células) elevado, porque é o glicogênio que vai fornecer energia durante a corrida.

 durante o treino o principal a se fazer é beber água, pois a hidratação evita a desidratação e a exaustão celular. Também é usado no entre treino, 30 a 60 gramas por hora de estoque de glicogênio. Esse glicogênio pode ser reposto durante a sua corrida em formas de géis ou isotônico, que tem alto teor de carboidratos, próprios para esses entre treinos, pois são líquidos que repõem carboidratos complexos.

Por fim, para o pós-treino, o foco ainda é a hidratação, junto de alimentos antioxidantes, que vão melhorar a recuperação depois da atividade. Essa etapa envolve diversos alimentos, como frutas com whey e bebidas com frutas antioxidantes. Sempre de início, até 30 minutos depois do treino, é importante que seja ingerido alguma proteína como o whey, antes de fazer uma alimentação completa. Isso porque em treinos de endurance, que são de longa duração, a pessoa não consegue fazer uma alimentação sólida logo após.

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