Após adotar um cão recuperado da sarna e de outras doenças, José Santos Rosa, funileiro da zona leste de São Paulo, deu-lhe o nome Beethoven e passou a cuidar do animal na oficina onde trabalhava.
Mas, desde o dia 8 de junho, uma manhã de sábado, o silêncio e a tristeza tomaram conta de Beethoven: a rotina de latidos, saltos e carinhos, ao longo de quatro anos, foi interrompida.
Na noite anterior, depois de se despedir do “amigão”, como era de costume, o funileiro pegou o carro para ir embora. Dirigia pela avenida Rio das Pedras (zona leste), quando, sentindo fortes dores no peito, procurou às pressas um lugar para estacionar.Seu Zé, 54, sofreu um ataque cardíaco, deixando mulher, duas filhas e o cachorro.
Desde então o cão Beethoven, por não partilhar do raciocínio humano, mas cheio de lealdade ao dono continua fiel à guarda matinal esperando pelo dondo Zé. Todos os dias, às 7h.
Com informações da Folha de S. Paulo