Óculos de Realidade Aumentada se consolidam em 2025 como telas portáteis para trabalho e entretenimento

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Óculos de Realidade Aumentada se consolidam em 2025 como telas portáteis para trabalho e entretenimento

Os óculos de realidade aumentada (AR) vivem um momento de consolidação em 2025. Leves, compatíveis com smartphones e computadores e capazes de projetar grandes telas virtuais diante dos olhos, eles começam a substituir TVs, monitores e até estações de trabalho tradicionais. A tecnologia deixa o segmento de nicho e passa a ocupar espaço real no cotidiano de consumidores interessados em produtividade, mobilidade e novas formas de consumo de conteúdo.

O Guia Definitivo de Óculos de Realidade Aumentada, publicado pela OctoShop Brasi, marketplace especializado em tecnologia, mapeia essa transição e destaca que o mercado global de AR, avaliado em US$ 83,65 bilhões em 2024, deve ultrapassar US$ 599 bilhões até 2030, impulsionado principalmente por smart glasses mais leves, potentes e acessíveis.

Segundo Arthur Braga, diretor de Marketing da OctoShop, esse movimento representa “a virada definitiva para uma era em que telas deixam de ser objetos físicos e passam a se adaptar ao usuário. A AR transforma como consumimos mídia, trabalhamos e compramos, integrando dados ao ambiente de forma fluida e portátil”, explica.

O avanço dos displays micro-OLED, da óptica leve e da computação espacial tornou possível assistir filmes, trabalhar com múltiplas telas virtuais ou jogar em alta qualidade usando apenas óculos conectados ao smartphone. A experiência é híbrida: o usuário continua vendo o ambiente real, mas com sobreposição de janelas, vídeos ou interfaces digitais.

Esses dispositivos, de acordo com as informações do guia, unem mobilidade e imersão: permitem abrir documentos, planilhas e aplicativos em grandes painéis virtuais, mesmo em cafés, aviões ou ambientes improvisados. No streaming, operam como um “cinema pessoal” portátil.

Tendências e perfis de modelos

A OctoShop destaca três famílias de produtos que moldam o setor:

  • XREAL – líder com ecossistema robusto, combinação de rastreamento avançado 6DoF e alta versatilidade, atendendo gamers, profissionais e criadores de conteúdo.
  • Rayneo – focado em conforto e leveza, com modelos como o Air 3, de apenas 75g, voltados à produtividade e uso prolongado.
  • Viture – posicionamento premium, com ênfase em qualidade visual e experiência híbrida entre AR e VR, atraindo designers e usuários exigentes.

As aplicações também se expandem no varejo digital: é possível visualizar produtos em 3D, testar roupas e acessórios em provadores virtuais e simular o uso de itens antes da compra, recursos que aumentam a confiança do consumidor e elevam as taxas de conversão no e-commerce. No uso cotidiano, os óculos permitem acessar mapas e direções no campo de visão, traduzir textos instantaneamente, exibir informações contextuais e apoiar tarefas profissionais em áreas como engenharia, saúde e treinamentos técnicos.

De acordo com Braga, 2025 representa o ponto de virada: “A tecnologia amadureceu, os preços estão mais acessíveis e a integração com smartphones tornou a AR uma extensão natural da rotina. É a primeira vez que vemos os óculos de realidade aumentada deixando de ser futurismo e entrando, de fato, no repertório de consumo”, esclarece.

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