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Um trabalho aplicado por uma professora no Colégio Estadual Hugo Simas, no Centro de Londrina, causou reclamações de professores e alunos. Das 16 perguntas de múltipla escolha, metade delas apresentava abordagens polêmicas, como o uso de palavrões e a ideia de suicídio. A direção da escola ouviu a servidora na manhã desta quarta-feira (13), que alegou não ter lido o conteúdo do teste aplicado aos alunos.

Entre as perguntas estavam “abandona-se um político filho da … do alto de uma construção. Determine, em km/h, a velocidade do impacto do querido político com o solo” ou “Certo dia, o professor subiu no telhado, pensou um pouquinho sobre a vida e pulou. O tempo de queda foi exatamente de 1 segundo. Determine em metros a altura do pulo.”

A professora de 60 anos já é aposentada de um dos padrões e mantém um segundo na rede estadual, com mais de 40 anos de experiência. No Colégio Hugo Simas, ela dá aula para duas turmas do Ensino Médio, onde aplicou o trabalho polêmico. O diretor da escola, João Batista Raminelli, chamou a servidora para esclarecimentos nessa quarta-feira e ela alegou que seu erro foi não ter lido o trabalho fotocopiado.
Após a conversa com a direção, a professora se retratou para os alunos e pediu desculpas. Para evitar novos problemas, o diretor disse ter exigido mais rigidez na análise da equipe pedagógica e mais atenção do corpo de professores. Ele acredita que o Núcleo Regional de Ensino deve convocar a trabalhadora para esclarecimentos e análise disciplinar.
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