Michel Temer, presidente interino, conseguiu evitar as vaias ao não ir ao Maracanã, na noite deste domingo. Mas Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, não. Como manda o protocolo, o prefeito foi obrigado a estar no pódio para passar a bandeira olímpica para Tóquio, próxima sede dos Jogos Olímpicos, na cerimônia de encerramento da Olimpíada do Rio. 
Paes havia sido amplamente elogiado por Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), que o classificou de ???grande líder???. Mas, no Maracanã, o prefeito carioca foi alvo de vaias.
Ausente na festa de encerramento da Olimpíada depois de ser vaiado na cerimônia de abertura, Temer mandou uma carta ao primeiro ­ministro japonês, Shinzo Abe, entregue pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM­RJ). A ausência de Temer causou constrangimento entre o governo e a comitiva japonesa, porque havia a expectativa de um encontro bilateral com o presidente.
O governo brasileiro ofereceu ao primeiro ­ministro japonês a opção de descer em Brasília, para uma reunião com Temer, antes de seguir para o Rio. O governo japonês, no entanto, disse que não poderia aceitar o convite porque a programação de Abe já estava fechada e ele passaria apenas 18 horas no Brasil.
Agência Brasil