Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou nesta sexta-feira um pacote de medidas cujo objetivo é promover um corte dos gastos públicos para compensar a revogação do aumento das tarifas dos trens, metrô e da EMTU. Para tanto, o governo extinguiu a Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano, que será incorporada à Casa Civil, anunciou a fusão de três autarquias – Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap), Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal (Cepam); a extinção da Companhia Paulista de Eventos e Turismo (Cptur), que é uma empresa estatal, e o fim da Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades (Sutaco), outra autarquia do governo.
Com as medidas o Estado irá economizar R$ 129,5 milhões, em 2013, e R$ 226 milhões, em 2014, o que totaliza R$ 355 milhões em cortes. O governador admitiu, porém, que as mudanças acarretarão em demissões, e disse não descartar o corte de outras pastas nos próximos meses.
Outros cortesOutra medida anunciada foi a extinção de 2.036 cargos comissionados que estavam gastos. O governo também anunciou a venda de um helicóptero da Casa Civil (cuja economia será de R$ 4,5 milhões por ano); a redução de 10% dos veículos locados (corte de R$ 6,5 milhões); e a venda de 1.044 veículos do governo (corte de R$ 3,1 milhões). Também foi anunciada a redução, em 20%, com despesas em passagens aéreas e uma economia de 10% de cortes com diárias para viagens.
Na semana passada, ao comunicar a decisão do governo em revogar o aumento da tarifa do transporte público no Estado, Alckmin havia dito que o prejuízo causado pela mudança seria compensada em cortes de investimento, e que seria necessário “apertar o cinto”.
Informações obtidas no Estadão.