Na manhã desta terça-feira (5/9), o PVCE (Programa de Vigilância de Carrapatos e Escorpiões), órgão ligado à Uvisa (Unidade de Vigilância em Saúde), recebeu a visita de uma equipe do Instituto Butantan, de São Paulo. Os técnicos vieram fazer o recolhimento de 1.563 exemplares do escorpião amarelo (Tityus serrulatus), uma das espécies de maior importância médica e responsável pela maioria dos acidentes no município e no Estado. Em 2016 foram registrados 365 acidentes e em 2017, até agosto, o município havia contabilizado 237 ocorrências.
De acordo com o médico-veterinário e coordenador do programa, Dr. José Brites Neto, esta espécie é a que mais prevalece na área urbana, e isto se deve a quatro fatores principais; água, alimento, abrigo e acesso. No caso do alimento, pode-se dizer que a barata é a presa de maior preferência do escorpião e que, devido ao fato de estar presente em grande número nas galerias de esgoto dos logradouros públicos, isto determina uma direta contribuição nos níveis de infestação destes animais peçonhentos nas residências dos munícipes. ???A presença de escorpiões em populações subterrâneas localizadas na rede de esgoto urbana de nosso município, acaba facilitando seu acesso para a rede doméstica e o ambiente interno dos domicílios, ocasionando riscos de acidentes em humanos???, assinalou o médico-veterinário. Outra característica, segundo o médico-veterinário, conferida ao escorpião para justificar sua população em larga escala é o fato de só existirem fêmeas nessa espécie, cujo processo reprodutivo se dá por partenogênese, ou seja, não existe a necessidade de acasalamento para gerar seus filhotes, ao contrário de outras espécies de escorpiões que necessitam da presença do macho para cópula em seu processo reprodutivo. O PVCE realiza periodicamente atividades de captura noturna de escorpiões nos cemitérios da cidade, os quais são enviados ao Instituto Butantan para serem utilizados na fabricação de soro antiescorpiônico. Desde quando iniciou o trabalho de captura em 2005 até agora, já foram 50.772 escorpiões enviados ao Instituto. Pela frequência e quantidade encaminhada, o município passou a ser uma referência para a coleta desses animais no estado de São Paulo. Soro no HMO Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi (HM) possui o soro antiescorpiônico para atender aos casos graves de acidentes. Regulado pela Secretaria Estadual de Saúde, o HM mantém um estoque que é reabastecido sempre que se faz necessária sua utilização, geralmente em crianças e idosos, indivíduos mais vulneráveis à toxicidade do veneno. Apesar de ser mantido dentro de uma unidade pública, o soro também pode ser utilizado por qualquer unidade privada de saúde, uma vez que o acidente com animais peçonhentos é de notificação compulsória. Nesse caso, toda e qualquer unidade que receber um paciente, vítima de picada de escorpião, deverá notificar à Vigilância Epidemiológica local sobre a ocorrência desse acidente, além de oferecer a assistência médica necessária ao paciente. Para se prevenir contra os acidentes, o PVCE recomenda que as pessoas adotem medidas de proteção individual e principalmente evitem acumular entulhos e lixo em suas residências. Uma das principais medidas para se evitar a presença desses animais na área urbana é o uso de barreiras químicas em sua propriedade, através da aplicação de inseticidas microencapsulados prescritos por técnicos do programa, em visitas domiciliares de atendimentos às reclamações feitas junto ao SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão), cujo telefone é o 3475-9024.
Americana envia 1,6 mil escorpiões ao Butantan
Na manhã desta terça-feira (5/9), o PVCE (Programa de Vigilância de Carrapatos e Escorpiões), órgão ligado à Uvisa (Unidade de Vigilância em Saúde), recebeu a visita de uma equipe do Instituto Butantan, de São Paulo. Os técnicos vieram fazer o recolhimento de 1.563 exemplares do escorpião amarelo (Tityus serrulatus), uma das espécies de maior importância médica e responsável pela maioria dos acidentes no município e no Estado. Em 2016 foram registrados 365 acidentes e em 2017, até agosto, o município havia contabilizado 237 ocorrências.
De acordo com o médico-veterinário e coordenador do programa, Dr. José Brites Neto, esta espécie é a que mais prevalece na área urbana, e isto se deve a quatro fatores principais; água, alimento, abrigo e acesso. No caso do alimento, pode-se dizer que a barata é a presa de maior preferência do escorpião e que, devido ao fato de estar presente em grande número nas galerias de esgoto dos logradouros públicos, isto determina uma direta contribuição nos níveis de infestação destes animais peçonhentos nas residências dos munícipes. ???A presença de escorpiões em populações subterrâneas localizadas na rede de esgoto urbana de nosso município, acaba facilitando seu acesso para a rede doméstica e o ambiente interno dos domicílios, ocasionando riscos de acidentes em humanos???, assinalou o médico-veterinário. Outra característica, segundo o médico-veterinário, conferida ao escorpião para justificar sua população em larga escala é o fato de só existirem fêmeas nessa espécie, cujo processo reprodutivo se dá por partenogênese, ou seja, não existe a necessidade de acasalamento para gerar seus filhotes, ao contrário de outras espécies de escorpiões que necessitam da presença do macho para cópula em seu processo reprodutivo. O PVCE realiza periodicamente atividades de captura noturna de escorpiões nos cemitérios da cidade, os quais são enviados ao Instituto Butantan para serem utilizados na fabricação de soro antiescorpiônico. Desde quando iniciou o trabalho de captura em 2005 até agora, já foram 50.772 escorpiões enviados ao Instituto. Pela frequência e quantidade encaminhada, o município passou a ser uma referência para a coleta desses animais no estado de São Paulo. Soro no HMO Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi (HM) possui o soro antiescorpiônico para atender aos casos graves de acidentes. Regulado pela Secretaria Estadual de Saúde, o HM mantém um estoque que é reabastecido sempre que se faz necessária sua utilização, geralmente em crianças e idosos, indivíduos mais vulneráveis à toxicidade do veneno. Apesar de ser mantido dentro de uma unidade pública, o soro também pode ser utilizado por qualquer unidade privada de saúde, uma vez que o acidente com animais peçonhentos é de notificação compulsória. Nesse caso, toda e qualquer unidade que receber um paciente, vítima de picada de escorpião, deverá notificar à Vigilância Epidemiológica local sobre a ocorrência desse acidente, além de oferecer a assistência médica necessária ao paciente. Para se prevenir contra os acidentes, o PVCE recomenda que as pessoas adotem medidas de proteção individual e principalmente evitem acumular entulhos e lixo em suas residências. Uma das principais medidas para se evitar a presença desses animais na área urbana é o uso de barreiras químicas em sua propriedade, através da aplicação de inseticidas microencapsulados prescritos por técnicos do programa, em visitas domiciliares de atendimentos às reclamações feitas junto ao SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão), cujo telefone é o 3475-9024.