Amado por uns, temido por outros, o café está entre as bebidas mais consumidas do mundo, e está presente em mais de 98% dos lares brasileiros sendo o combustível de muitas rotinas. Mas o café ainda divide opiniões quando o assunto é saúde.

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Com a chegada do Dia Mundial do Café, celebrado em 14 de abril, a nutricionista Alice Paiva, especializada em emagrecimento e alimentação funcional, traz à tona o que a ciência realmente diz sobre a bebida, e garante: “Se consumido com equilíbrio, o café pode ser um grande aliado do bem-estar e até da perda de peso“.

Falando sobre café

Rico em compostos antioxidantes como os polifenóis e a cafeína, o café melhora o foco, acelera o metabolismo e favorece a queima de gordura, especialmente quando associado a uma alimentação equilibrada e à prática de exercícios físicos. “Ele pode até funcionar como um pré-treino natural, aumentando a disposição e o rendimento físico. Além disso, ajuda a modular o apetite e a glicemia, sendo útil no controle da fome e na prevenção de picos de insulina — fundamentais para quem busca emagrecimento saudável“, revela Alice.

No entanto, o consumo consciente faz toda a diferença. A nutricionista alerta que beber café puro e em jejum, por exemplo, pode irritar o estômago em pessoas sensíveis e até provocar azia. Outro ponto importante é o horário: tomar café à noite ou no fim da tarde pode atrapalhar o sono, já que a cafeína bloqueia a adenosina, substância responsável por induzir o descanso. E, para quem sofre de ansiedade, a bebida deve ser vista com cautela, pois pode intensificar sintomas como palpitação e agitação.

TPM e Menopausa merecem atenção!
Durante o ciclo feminino, o café também merece atenção. Em fases como TPM e menopausa, o excesso pode acentuar a irritabilidade, dores de cabeça, insônia e ondas de calor. Já em gestantes, o consumo seguro é de até 200 mg de cafeína por dia — algo entre uma a duas xícaras, no máximo — para não comprometer a saúde do bebê.

Para quem não abre mão de sabor, Alice sugere uma estratégia funcional: “Trocar o açúcar por especiarias como canela ou cardamomo, que além de sabor agregam propriedades antioxidantes. E vale lembrar: quanto mais puro, melhor. Leite e adoçantes artificiais podem interferir na absorção dos nutrientes e até afetar a microbiota intestinal“, comenta a nutricionista.

Existe diferença nos tipos?
A especialista também destaca que há diferenças nutricionais entre os tipos de café. “O coado, por exemplo, tem menor teor de compostos que afetam o colesterol. Já o especial, além de mais saboroso, preserva melhor os antioxidantes e compostos funcionais, sendo uma escolha superior para quem busca saúde e experiência sensorial”, revela Alice.

Sobre: Alice Paiva é nutricionista esportiva especializada em emagrecimento e reeducação alimentar. Com vasta experiência no desenvolvimento de estratégias nutricionais personalizadas, Alice se destaca pela abordagem prática e eficaz, que permite a seus pacientes alcançarem seus objetivos de forma saudável e sustentável. Reconhecida pelo trabalho focado na educação alimentar, Alice incentiva escolhas inteligentes e substituições nutricionais que favorecem o equilíbrio e a qualidade de vida, sempre valorizando o sabor e o prazer à mesa.

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