O empresário Rafael Cervone, candidato a presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) nas eleições de 5 de julho próximo, apresentou o Plano de Trabalho da Chapa 2, na qual tem Josué Gomes, futuro presidente da FIESP, como primeiro-vice. A plataforma de governança tem o nome de 5G, numa analogia com esta nova tecnologia revolucionária da internet, para evidenciar a necessidade de a manufatura paulista e a brasileira darem um salto de inovação e competitividade, para o qual as entidades de classe do setor devem, ativamente, contribuir.
“O CIESP tem a missão de induzir e acelerar essa transformação”, ressalta Cervone, apontando quais são os “5Gs” da proposta de trabalho de sua chapa: Gente; Gestão; Governança com Responsabilidade Social e Ambiental (ESG); Globalização; e Gosto pela Mudança.
“Nossa entidade contribuirá para que a indústria paulista tenha ganhos de produtividade, estimulando a educação disruptiva e a capacitação profissional das presentes e novas gerações de talentos. Para isso, será fundamental ampliar a articulação com o Sesi-SP e o Senai-SP, vinculados à FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Este é um dos aspectos que demonstra a necessidade estratégica de união e total sinergia entre as duas entidades”, enfatiza Cervone.
O industrial salienta a necessidade de capacitar também os empreendedores e gestores das empresas, pois é preciso estar permanentemente preparado para o cenário mundial de incertezas e instabilidades. “Estamos preocupados com os colaboradores e os empregadores. Todos nós estamos no mesmo barco e precisamos de educação continuada e capacitação permanente para poder encarar as profundas transformações da manufatura, do mercado e da estrutura do trabalho”.
Outra missão relevante do CIESP é ajudar as indústrias a incorporarem o conceito de ESG (Meio Ambiente, Social e Governança). “A aderência a essas práticas de responsabilidade socioambiental e gestão responsável é cada vez mais decisiva para as empresas atraírem e reterem talentos e investimentos, responderem aos anseios dos consumidores e garantirem a perenidade de seus negócios”, enfatiza Cervone.
“Também entendemos ser uma atribuição do CIESP contribuir para que as indústrias paulistas participem de modo mais ativo do mercado internacional. Para isso, precisam ampliar sua produtividade e competitividade, fundamentais para sua inserção mais eficaz nas redes globais de valor”, observa o empresário, explicando: “Fica clara, assim, nossa missão em defesa do setor, o que significa lutar por menos impostos e burocracia, mais segurança jurídica e remoção dos entulhos legais e obstáculos que encarecem e dificultam a produção”.
Cervone afirma que as mudanças em curso são irreversíveis e estão sendo potencializadas pela pandemia da Covid-19. “Assim, o CIESP, detentor da maior rede de representatividade do setor no Ocidente, com mais de sete mil associados, tem a missão de ser o catalizador dessas transformações e o centro de interação, troca de conhecimentos e união de esforços dos industriais paulistas para fazermos frente a todos esses desafios”.
União CIESP/FIESP
A Chapa 2 para a eleição do CIESP, com Cervone na presidência, tem representatividade nas 42 diretorias regionais da entidade. Conta com número expressivo de mulheres, de pequenas e médias empresas e, também, jovens empreendedores. E 52% dos seus integrantes não tinham qualquer participação na chapa anterior, num processo amplo de renovação.
O candidato a primeiro-vice-presidente é Josué Gomes, que concorre, em chapa única, à presidência da FIESP, na qual seu primeiro-vice é Cervone, estabelecendo-se, assim, um forte elo entre as duas entidades. Tal composição atende a um anseio das bases setoriais, que manifestaram querer presidentes diferentes, mas total sinergia entre as duas casas. A união da indústria pela indústria é fundamental para o avanço do setor.