A confirmação pela Fifa nesta quarta-feira (11/12) de que a Arábia Saudita sediará a Copa 2034 – apesar de o país enfrentar críticas sobre seu histórico de violação de direitos humanos e danos ambientais – é um dos passos mais controversos que o órgão dirigente do futebol já tomou.
No entanto, embora muitos críticos fiquem consternados com a decisão, poucos devem se surpreender, dada a influência que o investimento sem precedentes do reino saudita no esporte garantiu.
Vale lembrar, alguns dos principais jogadores do mundo atuam hoje na Arábia Saudita, como Neymar e Cristiano Ronaldo.
Então, o torneio mundial será usado para ajudar a transformar a reputação da Arábia Saudita? Pode ser um catalisador para reformas sociais? E o que isso nos diz sobre a Fifa e o futebol de maneira mais ampla?
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A confirmação oficial de que a Arábia Saudita sediará a Copa do Mundo foi feita em uma reunião “virtual” do Congresso da Fifa na tarde desta quarta-feira.
Mas isso parece ser apenas uma formalidade há mais de um ano.
Copa 2034 e a Fifa
A Fifa defendeu o processo acelerado, que muitos argumentam não ter sido transparente e responsável.
Mas os críticos acreditam que o caminho efetivamente se abriu para os sauditas quando a Fifa decretou que a Copa do Mundo de 2030 seria realizada em três continentes — Espanha e Portugal, na Europa, e o Marrocos, na África, são os coanfitriões, com os três primeiros jogos sendo na América do Sul, na Argentina, no Uruguai e no Paraguai.
Da BBC Brasil
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