Estudo realizado pela DeVry | Metrocamp mostrou que o indispensável acessório pode conter bactérias que causam infecções Ouvir a música preferida durante o transporte ou em casa sem incomodar ninguém, conferir com privacidade as mensagens de áudio, acompanhar podcasts e programas online, tudo no celular. Com o Brasil na 4º posição no ranking mundial de telefones móveis (1), o fone de ouvido se tornou um acessório indispensável no dia a dia. De crianças a idosos, todo mundo usa. Mas compartilhar o equipamento com outras pessoas ou utilizar o dos outros não é uma boa ideia. Pesquisa desenvolvida pela DeVry | Metrocamp apontou alto índice de contaminação nos aparelhos por bactérias que podem causar diversos tipos de infecções e colocar a saúde em risco. No levantamento, foram analisados 40 fones de ouvidos, sendo 30 fones e 10 headphones. No primeiro modelo, das 30 unidades, 87% estavam contaminadas, sendo 11,5% com contagem acima de 10.000 colônias de bactérias e 13% acima de 1.000. Já no segundo modelo, todos estavam infectados, sendo que em 30% o índice superou 1000 microrganismos. A bactéria Staphylococcus aureus foi isolada em 50% dos equipamentos e em 100% dos headphones. Presente nas fossas nasais da maioria da população, é responsável por vários tipos de infecções, de furúnculos e abcessos a otites e sinusites, sendo mais perigosa nos casos de imunidade baixa. Também foi registrada, em menor quantidade, a presença de fungos como Candida ssp, que costumam provocar infecções oportunistas. “O ouvido, quando em contato com os fones, se torna um ambiente propício para os microrganismos pois é abafado, úmido e cheio de células mortas, o que é agravado se houver uma perfuração, prurido, secreção ou desvios anatômicos”, explica a professora Dra. Rosana Siqueira, microbiologista e orientadora da pesquisa elaborada pelo aluno do curso de Biomedicina da DeVry | Metrocamp, Márcio José Evangelista Júnior. “Em complemento, não é comum o usuário higienizar o acessório, mas é exatamente aí que mora o perigo, pois os germes aderem à superfície do equipamento, o que é facilitado pela cera inclusive, e, em grande quantidade, podem penetrar no canal auditivo, desencadeando as enfermidades”, completa Rosana. Como se prevenir·         Limpe periodicamente o seu fone com um algodão contendo algumas gotas de álcool isopropílico, específico para eletrônicos e que não provoca oxidação. Não utilize água, sabão, alvejantes e álcool comum, pois podem danificar o equipamento.·         Evite emprestar o seu fone a outras pessoas e, da mesma forma, não use o acessório de outros indivíduos. Mesmo entre amigos e familiares, o ideal é que cada um tenha seu próprio equipamento e o higienize regularmente. (¹) Fonte: IDC Brasil