Apostando na diversidade e com a crescente representatividade da comunidade LGBT+ na sociedade, as redes sociais e as empresas por trás de famosos aplicativos de namoro virtual e relacionamentos como o Tinder não ficaram alheias. Hoje é possível investir na paquera virtual em aplicativos específicos para gays, lésbicas, bissexuais, transgêneros, o que representa um passo rumo a maior inclusão de LGBTs.
O especialista e pós graduado em marketing digital, Pedro Marinho Neto, revela o quão positivas são essas mudanças para toda a comunidade LGBT: “Apesar de plataformas famosas como o Happn e o OKCupid aceitarem usuários com diferentes orientações sexuais, existem diversas alternativas mais segmentadas e com a proposta de serem locais seguros onde pessoas trans, bissexuais, lésbicas e gays podem conhecer alguém especial. Isto representa muito no combate a homofobia e na inclusão do público LGBT. Há n|ao muito tempo atrás, nós gays éramos colocados de lado nas plataformas digitais, como se não existíssemos”, revela.
Pedro Marinho Neto conta sobre os principais aplicativos para relacionamentos ou paqueras casuais LGBT. Confira:
1- Grindr
Provavelmente este é o aplicativo mais famoso para relacionamento gay do mundo. O Grindr tem como público alvo homens gays e bissexuais. Homens trans são aceitos. Após aceitar que o app identifica a sua localização, ele organiza uma série de perfis de pessoas que estão nas proximidades, algo similar ao que ocorre no Tinder.
Depois, basta escolher alguém que te agrade e tentar conversar com a pessoa. ?? possível usar boa parte dos recursos sem pagar nada no iPhone (iOS) e celulares com Android.
2- G Encontros
Desenvolvido pelo mesmo grupo responsável pelo Tinder, o G Encontros é uma rede social para mulheres e homens gays em busca de um parceiro. Apesar de somente rodar em celulares Android, também é possível acessar pelo site da plataforma (gencontros.com.br). Ao fazer o cadastro, a pessoa pode escolher se é “homem em busca de homem” ou “mulher em busca de mulher”.
Depois, basta preencher algumas características pessoais e as que busca no outro ??? como nível de escolaridade e tipo físico. A partir disso, o site sugere perfis que possam interessar, baseando-se nas informações fornecidas. A plataforma é gratuita e conta com alguns recursos pagos que podem ser ativados.
3- Hornet
O Hornet é um app bastante parecido com o Grindr, mas com a vantagem de o usuário também poder utilizá-lo na versão web (love.hornetapp.com) . Nele você pode especificar se está em busca de namoro, amizade ou somente encontros casuais.
Também é permitido procurar tanto por pessoas próximas, usando geolocalização, como por usuários em qualquer lugar do mundo. Há, ainda, uma seção dedicada a notícias relevantes sobre a comunidade LGBT.
4- Moovz
No Moovz, trans, bissexuais, mulheres lésbicas e homens gays têm uma rede social especialmente voltada para a comunidade LGBT. A plataforma tem um feed onde as pessoas podem compartilhar todo tipo de conteúdo.
A rede é considerada um local mais seguro para LGBTs e por isso acaba se tornando também um ambiente propício para paquerar, utilizando geolocalização para sugerir pessoas que estão próximas. O app está disponível nas versões para Android e iPhone (iOS).
Afinal, qual o melhor aplicativo?
Pedro Marinho Neto conta que não existe um melhor absoluto, e sim aquele que atende ao que cada usuário busca encontrar: “vai depender de muitas coisas. Depende do interesse do usuário e até região que está. Existem apps como o Tinder que são baseados no match, que Põe em contato apenas pessoas que se sentiram mutuamente atraídas, outros como o Grindr permite que qualquer pessoa envie mensagem para o perfil que lhe chame a atenção e tem aqueles que se baseiam em geolocalização, que mostram quem está perto e disponível. Logo vai depender. Eu recomendo que se experimentem as possibilidades de cada um”, conclui.