A jornalista de Americana Beatriz Alencar, 26, sofre há dez anos com o que restou do relacionamento que teve com Felipe Marinho Eberle. O pesadelo começou quando ela ainda estava na época da escola, mas até hoje ela não teve folga do que considera ser um pesadelo. No último dia 19 de março, Beatriz resolveu publicar o relato/desabafo do que tem passado em um post aberto em sua página do Facebook. “Há anos eu não uso redes sociais. Me privei de muita coisa e hoje cansei. Não quero saber o que as pessoas pensam sobre o que vou falar, mas preciso explanar isso pro mundo pra que eu possa viver sem tanta gente vindo me perguntar o porquê de eu estar entrando em contato com eles, de porque eu estar mandando fotos íntimas minhas a pessoas que nunca nem conversei”; diz o post.
À revista MarieClaire, Beatriz contou que ela e Felipe se conheceram através de um joguinho online. Na época, ela tinha 16 anos, morava no interior de São Paulo, e acabou descobrindo que o colega de conversas no game vivia na mesma cidade. Felipe Marinho Eberle tinha, então, 24 anos- 8 anos mais que Beatriz.
A jovem conta que foi ao primeiro encontro levada pela mãe: “Quando a gente se conheceu pessoalmente já era para namorar. Eu ia para a casa dele, ele vinha para a minha casa”, diz. O romance passou a desandar depois de cerca de três meses, quando Beatriz descobriu, sem querer, e-mails diários de Felipe para uma ex-namorada. Segundo ela, o rapaz tentava, insistentemente, fazer contato com a ex escrevendo mensagens “enormes”. “Na época, não entendi muito bem o que isso significava. Achei estranho e fiquei chateada”. Logo depois, Beatriz também descobriu páginas online que tinham o nome de Felipe e continham fotos íntimas de outras garotas. Confrontado, ele assumiu que divulgava esses materiais, mas prometeu que pararia. “Ele falava que não conhecia essas garotas, mas hoje eu vou te dizer que acredito que ele sabia, sim, quem eram”.