Morreu nesta quarta-feira, 27 de novembro, Nilton Santos, ex-lateral ídolo do Botafogo e bicampeão mundial pela seleção brasileira em 1958 (Suécia) e 1962 (Chile). O ex-craque foi vítima de infecção pulmonar, agravado por uma insuficiência cardíaca grave. Nilton Santos também sofria de alzheimer.
Nota Oficial do Botafogo de Futebol e Regatas
Com sua habilidade e categoria, Nilton Santos ultrapassou o conceito de maior lateral-esquerdo da história do futebol mundial. Ao ser chamado de “A Enciclopédia do Futebol”, teve de forma definitiva o merecido reconhecimento de sua incrível capacidade de encantar o torcedor. Em toda sua carreira jogou apenas no Botafogo e, além do Glorioso, a única camisa que usou foi a da Seleção Brasileira. No Botafogo, disputou 723 partidas, e marcando 11 gols. Na Seleção, fez 84 jogos, marcando 3 gols. Segurança na marcação era uma de suas virtudes. Com sua dinâmica de jogo, tornou-se o precursor dos laterais que buscavam o ataque, tendo marcado um gol na Copa de 1958, contra a Áustria, fato raro na época em que lateral era apenas marcador de ponta. Se taticamente tinha sua importância para o esquema do Botafogo e da Seleção, foi fora de campo que marcou um de seus mais belos gols: quando, após enfrentar Mané Garrincha num treino, Nilton praticamente forçou o Botafogo a contratar o então desconhecido ponta-direita.