O levantamento realizado pela Secretaria de Saúde de Nova Odessa comprova também que o Município tem sido opção para moradores de outras cidades. Em 2016, dos 107.742 registrados no pronto-socorro do Hospital e Maternidade Municipal Dr. Acílio Carreon Garcia, 7.654 foram prestados a “pacientes estrangeiros”.
Desse total, 73,1% dos pacientes é de Sumaré. Durante o ano, foram 5.599 pacientes atendidos. Americana aparece em segundo lugar no ranking com 1.002 pessoas (13%), seguida de Santa Bárbara d’Oeste (4,2%). A lista conta ainda com pacientes de São Paulo, Artur Nogueira, Rio de Janeiro, Caconde (MG), Olinda (BA), Salvador (BA), Brusque (SC), entre outras cidades.
“Claro que temos aqueles casos de pessoas que estão a passeio em Nova Odessa e, por algum problema, precisaram recorrer aos nossos serviços. No entanto, é claro também que pacientes de algumas cidades buscam o nosso hospital para ter um atendimento melhor”, afirmou Cocato. Ele lembrou que Sumaré e Americana tiveram recentemente greve no setor de saúde, o que impactou diretamente no atendimento novaodessense.
O secretário interino reforçou o trabalho que vem sendo realizado junto aos pacientes estrangeiros. “Apesar do pronto-socorro funcionar com ‘porta aberta’, não podemos arcar com esse número de atendimentos, diante disso, pacientes de outras cidades recebem o primeiro atendimento e, em casos mais complexos, são encaminhados para a cidade de origem para o tratamento adequado”, disse. “Além disso, casos que não se enquadram em situação de urgência e emergência serão orientados a procurar por atendimento em seus municípios de origem.”
A medida, explicou, visa disciplinar o atendimento. “Ao atendermos pacientes de outras cidades, temos um aumento nos gastos com nossa estrutura, e além disso o morador da cidade acaba sendo penalizado. Há uma sobrecarga da demanda dos profissionais e de toda rede que não podemos mais suportar”, finalizou.