A atração de novos empreendimentos e empresas é, sem dúvida, um pilar importante para qualquer município, mas não é o único. Pensando em Americana, é claro que precisamos inovar, buscar novas frentes de negócios e diversificar a economia, mas o primeiro passo para uma cidade economicamente saudável é investir no empresariado local.

 

Para sermos interessantes para aqueles que querem vir, temos primeiro de ser interessantes para aqueles que aqui já estão.

 

A atração de empresas tem um processo de médio a longo prazo até que efetivamente resulte em novos empregos e renda. Em meio a esse trabalho, o poder público tem de incentivar e dar suporte àqueles que acreditam, investem e geram empregos em Americana.

 

Com a experiência que adquiri em cinco mandatos como deputado, sei que há caminhos tanto no âmbito federal quanto no estadual para desenvolvermos parcerias que incentivem o empreendedorismo local e a inovação.

 

Penso, por exemplo, que incentivar o desenvolvimento de atividades econômicas nos bairros melhora a qualidade de vida do cidadão, reduz a necessidade de locomoção do trabalhador, e diversifica as opções para o pequeno e médio empreendedor.

 

Vejo também a necessidade, por exemplo, de investirmos na nossa grande vocação para o setor têxtil. Se Americana é a Princesa Tecelã, precisa também se tornar a capital nacional da confecção, agregando valor ao produto americanense. Cada máquina em uma confecção é mais um emprego, é mais uma família se desenvolvendo, é mais qualidade de vida para a nossa cidade.

 

A pandemia da Covid-19 impôs desafios à iniciativa privada que só serão superados com a aliança com o Poder Público. E para isso, é fundamental sermos assertivos e criativos para que se crie um plano de desenvolvimento que projete Americana para o futuro, sem tirarmos os olhos do presente.