O ano de 2022 foi de grande transformações para o mundo todo e, principalmente, para o Brasil. Diante desse cenário, cada vez mais desafiador aos negócios, reunimos CEOs de diferentes empresas para conhecer a opinião deles sobre o que esperar do próximo ano, quais os desafios e principais tendências. Confira:

Construtech | habitissimo

Nicolas Scridelli, CEO de habitissimo destaca que as  expectativas são positivas para o setor de construção e reformas neste próximo ano. “Além de uma boa perspectiva do mercado, estamos empolgados com o avanço de nosso negócio nesse ano de 2022. Ao longo deste ano concluímos a compra e absorção da operação brasileira do habitissimo trazendo ainda mais força para nossa frente de marketplace de serviços da Juntos Somos Mais que já contava anteriormente com o Triider. Para o ano de 2023 estamos mais preparados, com maior domínio da operação recém adquirida e prontos para acelerar as sinergias. Temos planos ambiciosos focados em entregar ainda mais valor aos profissionais do setor e também aos clientes que buscam especialistas para construir, reformas e fazer reparos e manutenções”

Construtech | Juntos Somos Mais

A Juntos Somos Mais, joint venture da Tigre, Gerdau e Votorantim Cimentos, criadora do maior ecossistema de construção civil do país, está com boas perspectivas para 2023. Juliana Carsoni, CEO, comenta que o ano de 2022 começou com um cenário misto para o varejo da construção civil. “O aumento da taxa de juros para 9,25% gerou pressão inflacionária na economia em geral e devemos encerrar o ano com redução de 8% no volume de vendas, mas ligeiro aumento de 4,2% na receita nominal de acordo com a PMC-IBGE. No entanto, com uma possível manutenção do cenário econômico em termos de taxa de juros e inflação, 2023 pode sim oferecer oportunidades de crescimento em comparação a 2022”, analisa a executiva.

Falando sobre o cenário da Juntos Somos Mais, Juliana destaca que a empresa pretende manter o foco em seu marketplace. ”Para 2023, o grande foco da Juntos Somos Mais será o crescimento da nossa Loja Virtual, que mesmo sendo a maior do setor, ainda há muita oportunidade para crescer. Nossa solução traz vantagens e comodidade ao varejo e inteligência comercial para a indústria”.

Partage

Para Adriano Capobianco, Diretor Comercial e Novos Negócios da Partage Shopping Centers, o setor de varejo deve seguir em alta no próximo ano. “Vivemos um momento positivo, onde o consumidor retorna às atividades de lazer, compras e alimentação fora de casa. Tudo que oferecemos em nossos empreendimentos.
Fechamos o ano com números excelentes e isso é um fator motivador para continuar investindo em inovação, tecnologia e expansão dos nossos shoppings.
Além disso, dois novos empreendimentos entraram para o nosso portfólio em 2022 e nosso objetivo é continuar de olho no mercado e, quem sabe, efetuar novas praças”, comenta.

Infojobs

Para Ana Paula Prado, CEO do Infojobs, HR Tech que desenvolve soluções de tecnologia para o RH das empresas, em 2023 a digitalização continuará a impactar e a revolucionar diversos setores, entre eles o de recursos humanos.

De acordo com a executiva, essas ferramentas otimizam os processos seletivos, facilitando tanto para os líderes e profissionais de recursos humanos, quanto para os candidatos, que muitas vezes passam por processos seletivos demorados e ao final não recebem ao menos um feedback. “Uma das principais dores do RH atualmente, de acordo com pesquisas que realizamos recentemente, é a atração e retenção de profissionais qualificados. A tecnologia já permite através da utilização de dados e da Inteligência Artificial encontrar os perfis que estão mais alinhados à cultura da empresa, além de facilitar a avaliação com testes integrados e filtros inteligentes, tornando as contratações cada vez mais assertivas e eficientes”.

MadeinWeb

Vinicius Gallafrio, CEO da MadeinWeb, apresenta que diante do atual cenário político e econômico, acredita que o ano de 2023 será divido em 2. “O 1º semestre deve ser pautado por sustentação dos projetos em andamento. Projetos novos somente se forem para redução de custos e projetos com inteligência artificial para predição de demanda e preço, gestão inteligente de estoque, otimização de malha logística e outros modelos que gerem maior eficiência operacional. Havendo sinais de governabilidade as empresas devem voltar a investir em projetos de inovação, business consulting e modernização tecnológica no 2º semestre. A parte de cibersegurança deve correr por fora desse cenário e continuar crescendo como em 2022”.

Conta Azul

A Conta Azul tem o propósito de transformar o Brasil por meio do empreendedorismo. Para isso, construímos o principal ERP em nuvem do Brasil, tornando possível a qualquer empresa, ter acesso a uma ferramenta fundamental para automatizar rotinas críticas e fazer com que o negócio cresça mantendo as finanças organizadas, o que é fundamental dado a competitividade do mercado. Até agora fomos reconhecidos como  “O ERP em Nuvem da Pequena Empresa”, mas hoje 25% dos nossos clientes são empresas de médio porte. Para 2023 em diante, nossa direção é apoiar todas as fases do negócio da pequena à média empresa. Nosso compromisso é evoluir sempre, cada vez mais atender melhor nossos clientes independente do segmento e tamanho. Muito além do ERP, a Conta Azul está se tornando o sistema operacional das Pequenas e Médias Empresas, onde o empreendedor e seu time financeiro, através do nosso ERP em nuvem, além da gestão financeira, poderá realizar operações bancárias e contar com ajuda de especialistas, como contadores e prestadores de serviço de BPO Financeiro, pontos estes fundamentais para vencer os desafios do negócio, disse Vinicius Roveda, CEO da Conta Azul.

Finanças | Matera

O CEO da Matera, Carlos Netto, reforça que para o próximo ano, a empresa vai continuar investindo em soluções para fintechs e ampliação dos serviços do Pix. “Minha expectativa para a Matera em 2023 é seguir crescendo com o mercado de Fintechs embarcadas e com a evolução do Pix e outros pagamentos instantâneos em outros países. Apesar de estarmos vendo várias Fintechs falhando no mercado, a Matera buscou ficar próxima de negócios sustentáveis”.