“O rei imprudente será a ruína do seu povo”
Avalição póstuma: o assunto de hoje nas rodas de amigos, no comércio, nas ruas e – mais precisamente nos meios políticos-, sem dúvidas, é sobre a Cassação do Prefeito Diego De Nadai. Na verdade, todos nós estavamos céticos com a Justiça, haja vista o que vem acontecendo no cenário Nacional quando o assunto é a política: a roubalheira correndo solta, o troca-troca de ministros e secretários, as negociatas dentro e fora dos parlamentos brasileiro com viéis puramente eleitoreiro, além da corrupção generalizada.
Diego, no seu primeiro mandato se comportou como um grande entusiata e com ações ousadas causou uma reviravolta na cidade. Com experiência no Legislativo por três mandadatos de vereador, no executivo mandou as favas qualquer ato de prudência e progressivamente assentou na administração seus mais diversos desafetos sem se preocupar com limites legais, exigindo assim esclarecimentos periódicos ao Poder Judiciário. Mesmo assim, o jovem alcaide não cedeu as tentações do poder efêmero que, ora ou outra, sem nenhum pudor subverteu a ordem das coisas.
Assim, além de acolher opositores e afins com a política do toma-lá-dá-cá… (vide Chico Sardelli, Davi Ramos, Prof.Luis Renato, Herb Carlini,…) sob o manto do famoso e indigesto ¨jeitinho brasileiro¨. Este Collor de Mello em miniatura ou mais popularmente Mandrake se refestelou no poder que ele próprio se reportava nas mais diversas emissoras – remunerada por generosas verbas públicas- o aclamava como a um Rei por seus feitos quase que milagrosos, a exemplo da Avenida Brasil e do inacabado Hospital Municipal. De fato, o prefeito jovem, no início nos surprendeu já que seus antecessores, como acontece por esse País afora, deixara muitas dívidas e problemas que se arrastam até nossos dias tais como: obras inacabadas, Fusame, passivos e precatórios. Entretanto, o político carreirista ou não, procura a todo custo, deixar uma marca quando – como ele mesmo dizia – se está prefeito…
?? ai que a coisa pega. Sem dinheiro, tendo que alojar um número sem fim de cabos eleitorais, assessores de vereadores, parentes, conselheiros, sindicalistas, membros de associações ¨representativas¨, adversários de fachada, membros da Corte, etc. Então o que fazer? Fazer obras de superfície, para inglês ver! A custos estratosféricos começa a se remodelar praças e mais praças em pontos eleitoralmente estratégicos.
?? a saga do novo: a maquiagem! Aquele envólucro que envolve remédios amargos á população que paga a conta. Centralizou todos ativos, inclusive das Autarquias, especialmente do DAE ( Departamento de Água e Esgoto de Americana) no Paço Municipal num triângulo (Diego De Nadai, José do Patrocínio e Osvaldo De Nadai), proclamando, desta forma, a política do beja mão, além de abrir espaço para propostas indecente a pretadores de serviços, via secretariado. E o que busca o povo senão: trabalho, moradia, segurança, saúde e educação de qualidade, mobilidade, saneamento e rigor com o dinheiro e as coisas públicas.
Enfim, se construiu uma fábula de uma adminstração do faz de conta e deram vazão a outro engôdo, o de anunciar uma sequência de projetos que jamais seriam plenamente realizados num ¨ governo de trabalho¨ que agora se concretizou com dívidas com seus fornecedores (produtos e serviços), com a Ameriprev e com a sociedade de Americana. Enfim quantos anos serão necessários para que um administrador – que não seja lúdico-, possa honrar tais compromissos?! Com a palavra os ¨gênios¨ e os iluminados do: T?? FELIZ, T?? CONTIGO! Antes na alegria, ora na tristeza e no mais profundo marasmo. Para aqueles que agora as portas se fecham fica aquela velha máxima: REI MORTO, REI POSTO!
PAULO CESAR CASSIN