A doença inicia-se, geralmente, entre 20 e 50 anos de idade e é mais frequente em mulheres

Você já viu alguém com a pele extremamente vermelha e com acne? Isso pode ser Rosácea, doença vascular inflamatória crônica que pode piorar ao longo da vida. No entanto, existem diversos tratamentos para o controle com resultados expressivos. São conhecidos quatro tipos de variações:

  • Eritemato-telangectasica – Subtipo1;
  • Papulopustuloso – Subtipo2;
  • Fimatoso (Rinofima) – Subtipo3;
  • Ocular – Suptipo4: pode acompanhar qualquer um dos outros ou de maneira isolada, podendo causar até cegueira

A rosácea normalmente inicia-se entre os 20 e 50 anos de idade e o paciente pode apresentar mais de uma forma clínica. É mais frequente em mulheres, porém, atinge também homens, sendo neles mais frequente a associação com a forma fimatosa (caracterizado por aumento nos tecidos da face causando aspecto infiltrado especialmente nariz, região malar)

Facilmente detectável, a doença apresenta sintomas como flushing (vermelhidão facial de maneira súbita, associado à sensação de queimação, desencadeado por alimentos condimentados, bebida alcoólica, atividade física, etc), vermelhidão facial permanente, pequenos vasos sanguíneos no nariz e bochechas, que muitas vezes incham e tornam-se visíveis, protuberâncias no rosto que se assemelham à acne, secura ocular e pálpebras avermelhadas, com irritação e inchaço e nariz alargado. Pode ainda deixar a pele do nariz mais espessa, fazendo com que adquira um aspecto grosseiro.

De acordo com o Dr. Vinícius de Alencar da Rocha, médico dermatologista do Trasmontano Saúde, apesar de não ter cura, existem diversos tratamentos que amenizam os sintomas em conjunto com a mudança de hábitos. “Os ácidos são os produtos mais recomendados, mas cada variação tem a sua peculiaridade. Assim, é de extrema importância seguir as recomendações do médico dermatologista. Mas uma dica de ouro válida para todos os casos é a aplicação diária do protetor solar”.

Mesmo sendo crônica, há maneiras de prevenir ou ainda evitar a piora do estágio da doença como, por exemplo, a moderação na dieta, evitando alimentos muito quentes e picantes, e o consumo de álcool em excesso. “Prestar atenção em hábitos corriqueiros que podem contribuir para o agravamento da doença é fundamental. Por isso, não ficar exposto a temperaturas muito altas, exposição ao sol, estresse e exercícios extenuantes são práticas que devem ser evitadas”, finaliza o especialista.

Sobre o Trasmontano Saúde

Com mais de 88 anos de atuação no setor da saúde, o grupo é formado pela operadora de saúde com cerca de 100 mil vidas na capital e no litoral paulista, o Hospital IGESP, que hoje é referência em medicina de alta complexidade em São Paulo e pela faculdade FASIG, uma instituição que tem em sua essência a responsabilidade com a qualidade da saúde no país por meio da formação qualificada dos novos profissionais que irão integrar a saúde brasileira. Para mais informações acesse: https://www.trasmontano.com.br/.