A Prefeitura de Sumaré deu início esta semana a um projeto que trabalhará a inclusão social de crianças e jovens portadores de deficiência, por meio do adestramento de cães. Nesta tarde, o pequeno Lourenço Camacho, 13 anos, recebeu uma cadela com iniciação em adestramento, que vai auxiliá-lo em seu tratamento.
Lourenço é portador de Síndrome de Down. A cadela tem dois meses de idade, é da raça pastor alemão e já tem nome: Lola. Ela foi doada a Lourenço por colaboradores da Prefeitura de Sumaré e, antes da doação, recebeu um adestramento básico no Canil da Guarda Civil Municipal. Lourenço e Lola serão acompanhados nas próximas semanas para um estudo de campo, por meio do qual a Prefeitura, com uma equipe multidisciplinar, analisará a experiência e adequará o projeto, chamado Melhor Amigo, às necessidades das crianças.
“Este projeto tem como objetivo auxiliar na inclusão social e no desenvolvimento das nossas crianças que possuem alguma deficiência e, além disso, dar um lar para os cães que são encontrados abandonados na cidade. Estes animais receberão os primeiros cuidados e serão entregues às crianças, que terão a responsabilidade de cuidar deles e adestrá-los, ensinar técnicas de obediência. Os cães vão estimular a capacidade intelectual das nossas crianças e também podem ser excelentes guias para aqueles que possuem deficiências físicas. Sem dúvidas, este é um projeto socioambiental belíssimo, que tem tudo para dar certo”, comentou o prefeito Luiz Dalben.
O Melhor Amigo é uma parceria entre a Secretaria Municipal de Inclusão e Desenvolvimento Social, o Fundo Social de Solidariedade, a Secretaria de Meio Ambiente e a Guarda Municipal, através do Canil. A expectativa é criar grupos de até cinco crianças e promover encontros periódicos para o adestramento dos animais. As aulas devem acontecer no próprio Canil da Guarda e a turminha terá acompanhamento dos adestradores que auxiliam os guardas, de psicólogos, médicos, veterinários, entre outros profissionais.
“Queremos que nossas crianças se sintam importantes e capazes, que saibam que, independentemente de qualquer deficiência, elas têm muito a ensinar, seja aos animais ou para outras pessoas”, comentou a presidente do Fundo Social de Solidariedade de Sumaré, Mara Dalben.